GOIÂNIA

Pré-candidato a prefeito, Wilder diz que Iris “não enxerga os empresários”

Ex-senador afirma que vai transformar o centro de Goiânia "no maior shopping aberto do País"

Pré-candidatura de Wilder ganha apoio do setor produtivo goianiense

Dias depois de receber o apoio do PMN à sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia, o ex-senador Wilder Morais (PSC) mostrou ao Mais Goiás o que deve ser o eixo de seu discurso de campanha: propostas para recuperação da economia azeitadas com críticas à gestão do prefeito Iris Rezende (MDB). O ex-senador diz que o emedebista “não enxerga os empresários” e que qualquer ação social no município depende da geração de emprego e renda. 

“Esse é o assunto mais urgente, a retomada da economia. Sem isso você não faz nada. Você não melhora a vida das pessoas nos bairros se não criar condições para que elas tenham emprego”, afirma Wilder, que foi secretário estadual de Indústria e Comércio desde o começo do governo Caiado (2019) até junho de 2020. Ele diz que o próximo prefeito tem que ser uma pessoa que consiga recuperar a economia. “E eu fiz isso como secretário e senador”. 

“Veja, por exemplo, a situação das empresas de eventos, dos bares e restaurantes. Tudo parado há muito tempo. Qual é o plano de auxílio a esses empresários? Goiânia tem grandes eventos, como Villa Mix, Festeja, Boteco do Gusttavo Lima, Deu Praia… somos a cidade da música. Isso atrai turistas e nós, na prefeitura, vamos apoiá-los de verdade”, afirma Wilder. 

Com sua equipe, o ex-senador diz que dividiu a Capital em sete regiões econômicas. A sua proposta é a de que cada uma delas tenha “vida própria” no ponto de vista de geração de empregos. Uma destas regiões, a do centro de Goiânia, desperta especial preocupação do ex-senador. “O centro está abandonado. Nós vamos transformá-lo no maior shopping aberto do País. Digo isso porque já foi assim no passado”. 

O ex-senador afirma que Iris continua preso a modelos administrativos – criados pelo próprio prefeito décadas atrás – que não mais respondem de forma satisfatória às demandas da população goianiense. “A gente vê obras que não condizem com a modernidade. O BRT não vai funcionar, como não funcionou no Eixo Anhanguera. Ele vai quebrar todo o comércio por onde está passando. Basta ver como estão as lojas por onde passa o Eixão”.