Eleições 2018

Pré-candidato do PSL a prefeito de Goiânia, Major Araújo prevê chapa pura

“Fica a cara do partido, mais leve. Quando coliga leva o peso de um eventual desgaste da outra sigla”, diz o deputado com a possibilidade do vice da mesma legenda

Pré-candidato do PSL a prefeito de Goiânia, Major Araújo prevê chapa pura

O deputado estadual Major Araújo (PSL) garantiu ao Mais Goiás que a candidatura a prefeito de Goiânia está certa. Além disso, o hoje pré-candidato afirmou que, provavelmente, a chapa majoritária deve ser pura, ou seja, com um vice também do PSL. “Fica a cara do partido, mais leve. Quando coliga leva o peso de um eventual desgaste da outra sigla.”

“Todo mundo quer quem tem dinheiro além do fundo partidário e o PSL tem outra prática. Não temos o que oferecer. A eleição será como a do presidente Bolsonaro (hoje sem partido)”, explicou. Segundo prestação de contas aponta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual gestor do País gastou R$ 2.456.215,03 na campanha, enquanto o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), R$ 33.654.233,94 – número muito superior.

Foi questionado ao parlamentar acerca de possíveis nomes, mas preferiu manter o suspense, enquanto as conversas ainda acontecem. Ele chegou a dizer que uma pessoa de certa notoriedade foi sondada a ir para o PSL, mas não houve acordo.

“Queremos agregar com o vice. Alguém de algum segmento importante como o católico ou evangélico. Pode ser, também, uma mulher com boa formação política”, explica a ideia. “Estamos em busca de um bom perfil que vai nos ajudar eleitoralmente e na administração da cidade.”

Chapa de vereadores

Ainda segundo Major, atualmente ele trabalha na elaboração do plano de governo, aproveitando as partes técnicas obrigatórias já prontas na proposta do presidente do PSL, Delegado Waldir, que concorreu ao pleito em 2016. Além disso, ele afirma que sigla busca formar uma chapa competitiva de vereadores, com expectativa de eleição de dois a quatro nomes.

“Preocupamos com a chapa competitiva, que terá concorrência dentro do próprio PSL”, reforça Araújo ao dizer, ainda, que a legenda tem recebido militares e outsiders qualificados. “Inclusive, alguns já testados nas urnas.” Otimista, ele garante que o partido tem o essencial: televisão, um valor considerável para financiamento [que ele não soube precisar], “enfim, material não vai faltar. E não vamos comprar cabo eleitoral”.

Para Waldir, que deixou o PRP [que fundiu com o Patriota] no ano passado e migrou para o PSL para disputar o pleito desse ano, a legenda foi formada por pessoas que saíram do anonimato e resolveram participar efetivamente da política.

Plano

Ainda em fase inicial, Major Araújo adiantou uma preocupação com a mobilidade urbana. Segundo ele, a construção de um metrô antes dos cem anos da cidade é possível. Hoje, Goiânia tem 95 anos.

“Queremos também elaborar ou reformar o plano diretor. Fazer um que colabore com a mobilidade.” Para ele, o atual e o que pode ser votado na Câmara de Goiânia ainda este ano não atende bem o setor.

Ele também quer contribuir com a segurança pública, apesar desta ser de responsabilidade estadual. “Quero dar contribuição adequada a Guarda Civil. A política urbana precisa ter foco na segurança pública, com estudo de impacto.” Segundo Major Araújo, quando se estuda a mobilidade, contribui para um atendimento mais rápido da polícia. “O foco [da administração] tem que ser global, tem que cooperar em todos os sentidos.”

Reunião

No começo de fevereiro, o vereador Lucas Kitão, o deputado estadual Major Araújo e o presidente do PSL em Goiás, deputado federal Delegado Waldir, se reúnem para tratar campanha em Goiânia. “Já estamos adiantando o trabalho de formação de chapa”, garante Kitão, que espera fazer até quatro legisladores da Câmara Municipal da capital, nesse pleito.

“Acredito que podemos fazer de três a quatro vereadores.” Segundo ele, a média de votos deve flutuar de 3 mil a 4 mil por candidato. Em relação a nomes, ele afirma que estes serão apresentados na reunião, que ocorre no começo de fevereiro, mas ainda não tem dia certo.