Pré-candidatos a prefeito esquentam debate político após suspensão de contratos temporários
Pré-candidatos ao cargo de prefeito (a) de Goiânia se manifestaram contrários à suspensão de contratos…
Pré-candidatos ao cargo de prefeito (a) de Goiânia se manifestaram contrários à suspensão de contratos temporários na administração municipal. A medida afeta, principalmente, funcionários ligados à Educação. Adriana Accorsi (PT), Talles Barreto (PSDB), Elias Vaz (PSB) e Dra. Cristina (PL) se movimentaram em torno do assunto, esquentando o debate político no cenário pré-eleitoral goianiense.
Dra. Cristina pretende apresentar nesta quarta-feira (15), na Câmara Municipal de Goiânia, decreto legislativo que visa suspender o decreto do prefeito Iris Rezende, na parte que trata da suspensão de contratos temporários. A parlamentar discorda da ação tomada pela administração.
Elias Vaz protocolou no Tribunal de Justiça pedido de liminar para suspender o decreto. A alegação do pré-candidato, é que a legislação não permite a suspensão desse tipo de contrato. Houve a crítica de que os profissionais não têm direito a seguro-desemprego nem ao auxílio de R$ 600 aprovado pelo Congresso. A lei barra o benefício para quem ocupa cargos temporários.
Talles Barreto também teceu críticas. Ao usar o pequeno expediente na Assembleia Legislativa na sessão ordinária remota desta terça-feira (14) reforçou posicionamento contrário aos cortes da prefeitura de Goiânia. O parlamentar questionou que a Educação não pode ser tratada simplesmente como gasto e defendeu que recursos devem vir de outros campos.
Já Adriana Accorsi declarou que a Prefeitura de Goiânia continua as obras – que na avaliação dela não são emergenciais – enquanto demite trabalhadores. A parlamentar também defendeu que outros cortes pudessem ser feitos. Ela lembrou que o decreto atinge mais de 27 mil servidores da ativa, com o corte de horas extras, auxílio transporte e gratificações.