Prefeito de Formosa preso por porte ilegal de arma de fogo culpa mudanças legislativas
Gestor fala em "dúbio entendimento e subjetividade de interpretação em relação a autorização"
Prefeito de Formosa, Gustavo Marques (Podemos) justificou a prisão em Fortaleza, ocorrida na terça-feira (1º). Segundo ele, mudanças legislativas em relação ao porte de arma de fogo acarretaram “dúbio entendimento e subjetividade de interpretação em relação a autorização” para portar o item.
Segundo a nota enviado ao Mais Goiás nesta quarta-feira (2), o prefeito possui porte de arma concedido pela Polícia Federal desde que recebeu “sucessivas ameaças” por causa do exercício da função pública.
“A arma em seu poder possui certificado de registro de arma de fogo válido (…), ficando evidente a boa fé e respeito a legislação por parte do prefeito municipal, razão pela qual todas as medidas estão sendo adotadas para que os fatos sejam devidamente esclarecidos.”
Caso
O prefeito de Formosa, cidade no entorno do Distrito Federal, Gustavo Marques de Oliveira foi detido pela Polícia Federal do Ceará, no aeroporto de Fortaleza, ao tentar embarcar em um voo de retorno para Goiás na noite de terça-feira. O gestor tem 36 anos e estava com uma pistola, além de carregar 16 projéteis.
Ele alegou ter porte de arma, uma pistola calibre 380, mas carregava uma 9mm. De acordo com relatos, o político alegou que podia andar com armas de outro calibre.
Ele responderá por porte ilegal de arma de fogo cuja a pena pode levar a até seis anos de prisão. Uma juíza do Ceará determinou que as investigações continuem sendo tocadas pela Justiça de Goiás.