IMBRÓGLIO

Prefeitos devem recorrer de decisão que mantém presidente da AGM

Decisão de 2ª instância manteve Paulinho, ex-prefeito de Hidrolândia, à frente da entidade por mais um ano

AGM critica Comitê de Enfrenta à Covid por não incluir municípios (Foto: reprodução/Redes sociais)

Prefeitos liderados pelo gestor de Gameleira de Goiás, Wilson Tavares (DEM), devem recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), ainda nesta segunda-feira (29), contra a decisão de 2ª instância que mantém o atual presidente da Agência Goiana dos Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende (PSDB), à frente da entidade. Eles afirmam que têm maioria e podem dissolver a atual mesa diretora.

A intenção é de que o presidente do TJ-GO, Carlos França, reavalie a decisão liminar da última quinta-feira (25) do desembargador Fausto Moreira Diniz. Este último entendeu que entendeu que o edital de convocação “parece ter extravasado as raias de sua incumbência ao trazer conteúdo com prematuros ares de imperatividade e coercibilidade”.

Segundo Wilson Tavares, os prefeitos que assinaram a convocação de assembleia compõem número acima da maioria dos registrados na entidade. O próprio estatuto da AGM aponta que, caso haja um quinto de assinaturas, é possível convocação de assembleia para revisão da mesa diretora.

A Assembleia estava marcada para a quinta-feira passada, quando aconteceria de forma remota. No entanto, diante da liminar, acabou adiada. “Caso não prospere nosso pedido na Justiça, podemos ainda convocar outra assembleia”, garante Wilsona Tavares.

Eleição

O imbróglio se dá pois prefeitos eleitos no ano passado contestam a permanência de Paulinho à frente da AGM, após prorrogação do mandato ainda no ano passado por mais um ano após alteração no estatuto da instituição. Assim, 147 prefeitos querem formar uma comissão provisória formada por Wilson Tavares, Argemiro Rodrigues (DEM), de Caiapônia, e Carlão da Foxo (PSDB), de Goianira para posterior eleição.