Prefeitura adia pregão de privatização da vacinação contra a Covid-19 em Goiânia

A Secretaria Municipal de Saúde anunciou, na manhã desta sexta-feira (21), adiamento sem data definida do pregão eletrônico de privatização da vacinação contra a Covid-19 em Goiânia. De acordo com a prefeitura, suspensão tem “fins de esclarecimento ao Tribunal de Contas do Município”, que contestou alguns pontos do edital.

Na terça-feira (18), o vereador Mauro Rubem (PT) apresentou requerimento na Câmara Municipal para que o secretário Municipal de Saúde, Durval Ferreira Fonseca Pedroso, explicasse o processo de contratação de uma empresa para aplicar 1 milhão de doses de vacinas contra Covid-19 na capital.

Segundo o petista, a licitação deve ser evitada, pois teria o custo de R$ 40 milhões. Além disso, argumenta que a Secretaria Municipal de Saúde é especialista e tem a capacidade para continuar o processo. “Não existe empresa com capacidade para desenvolver as ações”, aponta.

Uma empresa que faz testagens contestou que o certame restringe de maneira demasiada a concorrência devido a exigências documentais.

A prefeitura publicou aviso, na página 257 do Diário Oficial do Município, de 14 de março, em que informa que iria licitar, via pregão eletrônico, uma empresa para aplicar um milhão de doses contra a Covid-19 em Goiânia.

Como seria

Segundo o edital, a empresa vencedora teria de prestar serviços administrativos, além de fornecer logística, insumos, registros e outros serviços necessários para a implantação do processo de imunização na cidade. Segundo a gestão, o objetivo é possibilitar uma vacinação segura, em tempo hábil, sem aglomerações e filas.

Conforme o documento (confira aqui), a empresa vencedora terá de abrir até 17 pontos de vacinação no município. Poderão participar da disputa empresas, reunidas em consórcio ou não, que atendam as exigências estabelecidas no edital e apresentem proposta com o menor custo. O contrato vai ter duração de seis meses.