Prefeitura de Bela Vista vai pagar auxílio emergencial de R$ 300
Prefeitura calcula gasto aproximado de R$ 900 mil
A prefeitura de Bela Vista de Goiás, na região metropolitanta de Goiânia, prepara projeto de lei para oferecer auxílio emergencial de R$ 300 por seis meses a 500 famílias consideradas vulneráveis do município. O documento está em elaboração final e deve ser encaminhado para a Câmara Municipal nas próximas semanas. A expectativa é que a medida seja aprovada no ínicio de fevereiro. A prefeitura calcula gasto aproximado de R$ 900 mil.
O auxílio emergencial foi uma promessa de campanha da prefeita Nárcia Kelly (PP), eleita com 55,25% dos votos válidos na eleição de 2020. Na ocasião, a progressista avaliou que a medida poderia minimizar os impactos gerados pela pandemia de covid-19.
“Na época, imaginávamos que neste ano a pandemia teria passado. No entanto, como vemos, a infecção continua, o que se faz ainda mais necessário o auxílio, já que os recursos mandados do governo federal aos municípios também cessaram”, diz a prefeita.
Cinco eixos
Com recursos R$ 900 mil em caixa da prefeitura, o auxílio foi planejado como um plano de recuperação da economia municipal com cinco eixos: benefício, contrapartida, apoio psicológico, incentivo ao comércio e atração de novas indústrias . Os R$ 300 serão pagos às famílias vulneráveis através de um cartão, que só poderá ser gasto no comércio local. A medida visa incentivar os comerciantes no município.
Além disso, as famílias contempladas devem fazer curso profissionalizante durante os seis meses de recebimento do benefício. Para isso, a prefeitura busca parceria com o Sistema S de Piracanjuba.
Outro eixo é o apoio psicológico que deve ser oferecido às famílias beneficiadas para diminuir os impactos psicológicos gerados pela crise causada pela pandemia.
Além disso, a prefeita busca atrair novas indústrias para o município, justamente para absorver os trabalhadores que serão qualificados.
A procuradoria do município ainda estuda quais famílias terão o direito ao benefício, mas a princípio a prefeita quer sejam pessoas em estado de vulnerabilidade, sem emprego e sem renda.
“É um projeto muito completo do qual me orgulho muito. Vou lutar para que as pessoas que mais precisem, sem qualquer apadrinhamento, tenham acesso”, afirma Nárcia Kelly.