Prefeitura de Goiânia afirma que mudança no IPTU reduziu valores em 33% dos imóvies
Em coletiva de imprensa realizada no Paço Municipal no final da tarde desta segunda-feira (31),…
Em coletiva de imprensa realizada no Paço Municipal no final da tarde desta segunda-feira (31), a prefeitura de Goiânia afirmou que 213 mil imóveis tiveram uma redução no valor do IPTU em 2022. Esse número, de acordo com o Paço, representa 33.7% do total de imóveis, entre residenciais, comerciais e imóveis vagos.
No que diz respeito a imóveis residenciais, 55% tiveram valores menores ou foram isentos da cobrança do imposto com relação ao ano passado. Deste percentual, cerca de 45 mil imóveis tiveram isenção total do valor. Ainda de acordo com a prefeitura, 68 mil tiveram aumento inferior a 100 reais e apenas 3.3% tiveram aumento superior a 800 reais.
Já nos imóveis comerciais, o poder público ressaltou que quase 35% tiveram aumento inferior a 300 reais, 2.7% tiveram aumento superior a 4 mil reais e quase 18 mil imóveis tiveram o imposto reduzido.
Nos terrenos ou imóveis vagos, a prefeitura ressaltou que a cobrança deixou de ser por zona e passou a ser por valor venal e que cerca de 3.600 imóveis tiveram redução no valor do IPTU.
Erros no IPTU serão atendidos de forma descentralizada
O secretário de Governo, Arthur Bernardes, ressaltou no início da coletiva que, no momento em que o projeto foi para a Câmara Municipal de Goiânia, não foi dito que não haveria aumento de IPTU. “Dissemos que iríamos cobrar com base na capacidade contributiva do cidadão”.
Ele também afirmou que a mudanças no código tributário podem gerar questionamentos da população. Nesses casos, ele afirmou que é direito do cidadão solicite a revisão dos valores e que a prefeitura irá fazer um atendimento descentralizado, analisando a situação caso a caso. “Erros podem ter acontecido, como em todo ano que precisamos revisar os lançamentos”, disse o secretário.
A prefeitura ressaltou ainda que, se o contribuinte tiver certeza de que o lançamento está errado, a recomendação é que ele não faça o pagamento e entre com recurso. Entretanto, se não houver certeza, o contribuinte deve fazer o pagamento, para evitar multas e juros caso o recurso seja negado.