TESTES

Prefeitura sanciona lei que prevê diagnóstico de autismo em escolas de Goiânia

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sancionou, na tarde de sexta-feira (22), lei que torna obrigatória…

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sancionou, na tarde de sexta-feira (22), lei que torna obrigatória a aplicação de teste para facilitar o diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças de Goiânia. A partir de agora, o teste deve fazer parte da rotina de unidades de saúde, escolas municipais e creches da capital.

O questionário a ser aplicado se chama M-CHAT. Ele consiste em um teste com 24 perguntas do tipo sim/não, que devem ser respondidas pelos pais e visa identificar indícios do TEA em crianças na faixa etária dos 18 anos 24 meses. De acordo com a lei, são questões alusivas ao comportamento das crianças.

Embora os sinais do TEA possam ser percebidos antes dos dois anos, não há exame clínico para diagnosticá-lo nessa fase da vida. O diagnóstico precoce é fundamental para que haja acompanhamento adequado.

Câmara

O projeto foi aprovado em junho deste ano na Câmara Municipal. O teste visa detectar o transtorno em crianças pequenas, entre 12 e 24 meses, através de marcadores, como alterações nos domínios da comunicação, da linguagem e comportamentos repetitivos,

“Esses sinais clínicos já são identificados pela maioria dos pais a partir do primeiro ano de vida, porém, crianças muitas vezes só terão seu diagnóstico TEA na idade pré-escolar ou escolar. O diagnóstico tardio dessas crianças e consequente intervenção atrasada causam prejuízos em seu desenvolvimento global”, argumenta o vereador Edgar Duarte (PMB), autor da matéria.

Casa do Autista em Goiânia

Na semana passada, Rogério Cruz sancionou projeto que cria a Casa do Autista em Goiânia. Durante a solenidade, afirmou que a prefeitura já está providenciando imóvel, com localização estratégica, para o funcionamento da unidade.

O espaço, destinado ao desenvolvimento da interação social, comunicação e habilidades cognitivas e motoras, atenderá tanto pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como, também, prestará assistência aos familiares dos pacientes. A unidade oferecerá atendimentos com nutricionistas, neuropediatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicopedagogos.