MOTIVOS PESSOAIS

Presidente do TJGO alega suspeição para decidir sobre reabertura de academias

Recurso é adotado por magistrado para declarar-se impedido de julgar determinado processo por questões que possam comprometer sua imparcialidade. Liminar concedida na quinta (21) autorizou reabertura, mas MP recorreu

Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Walter Carlos Lemes é de Bela Vista de Goiás.

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás(TJGO), Walter Carlos Lemes, publicou um despacho com objetivo de alegar suspeição para decidir sobre a reabertura de academias no Estado. Na quinta-feira, decisão do desembargador Gilberto Marques Filho atendeu pedido de entidades ligadas à Educação Física e autorizou a retomada das atividades nesses estabelecimentos, desde que se respeite o limite de 30% da capacidade de atendimento. Em resposta, o Ministério Público (MP-GO) recorreu da permissão.

Para justificar a suspeição, recurso adotado por magistrado para declarar-se impedido de julgar determinado processo por questões que possam comprometer sua imparcialidade – segundo site do CNJ-, Walter Carlos alegou questões de foro íntimo. Assim, informou que o processo foi passado ao vice-presidente do Tribunal, Nicomedes Domingos Borges

Sequência

A decisão que permitiu reabertura foi publicada na manhã de quinta (21) e atendeu pedido Sindicato dos Profissionais de Educação Física de Goiás (Sinpef) e do Sindicato das Academias de Goiás (Sindac).

Além de estarem obrigados a manter atendimento reduzido, conforme dito anteriormente, estabelecimentos precisam atender demais normas sanitárias para evitar a propagação do coronavírus como distanciamento entre alunos e higienização dos equipamentos.

O Ministério Público recorreu da decisão que liberou o funcionamento parcial das academias em Goiás. O pedido de suspensão de liminar, assinado pelo procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, foi protocolado no fim da tarde.