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Presidente do União Brasil dá respaldo e Caiado terá dois anos para se projetar nacionalmente

Antônio Rueda elogiou Caiado e assegura que partido trabalhará dentro dos próximos dois anos para projetá-lo

Encontro do União Brasil em Goiás marca ínicio do voo presidencial de Caiado (Foto: Divulgação)

O fato do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) não ser tão conhecido para além das fronteiras de Goiás não é um obstáculo dentro do seu partido para que ele construa o projeto para chegar ao Palácio da Alvorada, em 2026. A fala é do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. O dirigente assegurou, neste sábado (15), que Caiado terá os próximos dois anos, com o apoio da legenda, para se tornar conhecido nacionalmente.

Durante coletiva à imprensa, pouco antes dos discursos no 1º Encontro Nacional do União Brasil, Rueda não poupou elogios ao governador. “O Caiado é um símbolo do partido. Ao longo de trinta anos, faz política pública. Passou por todos os estágios. Foi senador, deputado federal e governador por duas vezes. É uma pessoa experimentada, representa o partido”, destacou.

Ele assegurou que a pré-campanha não começou neste sábado, ao contrário. “Ela já começou muito antes”, disse arrancando risos daqueles que estavam ao seu redor. O eventou contou com nomes da política nacional, como o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o ex-prefeito de Salvador, ACM neto.

Questionado como faria para tornar o governador conhecido nacionalmente, Rueda mostrou segurança. “Com eventos como esse, a partir de hoje. Estamos dando o primeiro evento que vai circular pelo Brasil todo. Temos dois anos para trabalhar”, pontuou.

Apesar da palavra de confiança de Rueda, Caiado enfrenta resistências internas dentro do próprio partido. A uma ala minoritária defende apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A legenda ocupa uma cadeira na Esplanada dos Ministérios, com o deputado federal Celso Sabino no ministério do Turismo. Antonio evitou entrar em rota de colisão com o governo federal e adotou postura republicana ao ser questionado sobre a questão.

“Vamos exercer a democracia intrapartidária. O Brasil precisa do União e gente vai contribuir com todo o governo que for necessário”, destacou.