ELEIÇÕES 2024

Presidente nacional do Novo defende Leonardo Rizzo na disputa do paço de Goiânia

Eduardo Ribeiro disse que espera ter candidaturas próprias majoritárias e também chapas completas e competitivas de vereadores em 15 a 20 cidades de Goiás

Presidente nacional do Novo defende Leonardo Rizzo na disputa do paço de Goiânia (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

O Partido Novo poderá ter um nome na disputa à prefeitura de Goiânia em 2024. O presidente nacional da legenda, Eduardo Ribeiro, afirmou ao Mais Goiás que o empresário Leonardo Rizzo (Novo) tem sido “bastante falado” no grupo.

Ribeiro reforça que a definição é do diretório municipal, mas cita que Rizzo trabalhou muito no último pleito, quando disputou o Senado por Goiás. O resultado, contudo, não veio. O empresário teve 35,9 mil votos, último colocado, atrás de Manu Jacob (PSOL), que teve 51,7 mil eleitores em 2022; e Vilmar Rocha (PSD), com 55,9 mil.

Eram nove concorrentes, à época. A posição dos demais foi a seguinte: Wilder Morais (PL), 799 mil votos; Marconi Perillo (PSDB), 626 mil; Delegado Waldir (União Brasil), 593 mil; Alexandre Baldy (PP), 406 mil; João Campos (Republicanos), 350 mil; e Denise Carvalho (PCdoB), 299 mil.

Ainda assim, Rizzo é ele lembrado e elogiado pelo presidente do Novo. Mas não é o único, ele também cita o recém-filiado Levy Rafael Alves Cornélio, atual líder da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor do Estado de Goiás (Procon Goiás). “Além de outros ao longo do caminho.”

Passagem por Goiânia

A conversa com Eduardo Ribeiro ocorre durante a passagem dele por Goiânia. O presidente está na capital para prestigiar a posse da nova diretoria estadual do Novo, que ocorre nesta quinta-feira (14), no Hotel K, e vai reconduzir Adriano Sarmento ao cargo.

O evento terá a presença de outros nomes, como o prefeito de Joinville em Santa Catarina, Adriano Silva, e o senador pelo estado do Ceará, Eduardo Girão. Segundo Sarmento, o evento é a oportunidade de unir forças e alinhar visões em prol de um futuro mais próspero e inovador para o Estado.

Mas ainda sobre Ribeiro, ele disse que espera ter candidaturas próprias majoritárias e também chapas completas e competitivas de vereadores em 15 a 20 cidades de Goiás. “Temos nomes pra isso, potencial para trazer mais pessoas e, evidentemente, vamos amadurecer a formação de coligações.”

Ele explica que o Novo tem um estilo de montagem diferente, que traz pessoas de fora da política, mas para fazer a diferença. O presidente cita, inclusive, que, em Goiânia, existe um maior número de inscritos que de vagas disponíveis. “Faremos a seleção para montar uma chapa bem competitiva, para chegarmos a três cadeiras na [Câmara Municipal].”

Atualmente, o Novo não tem eleitos em Goiás. Eduardo, contudo, está otimista. “Vamos eleger nossos primeiros políticos em Goiás, em 2024. Não tenho dúvidas disso. Será o nosso começo no Estado.”

Eleições 2026

Questionado sobre as eleições de 2026, ele pontua que o Novo quer construir uma aliança junto a outros partidos de direita e centro-direita para uma alternativa ao PT. “Somos oposição até o último do governo Lula. Eles são contrário a tudo que defendemos e a nossa visão de mundo e Estado”, argumenta.

De acordo com ele, haverá negociação com lideranças de outros campos políticos. Nesse sentido, é possível que o partido apoie outro nome, mesmo que não seja do Novo – apesar de não citar, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pode ser uma opção da direita em 2026 e, conforme apontado, poderia ter o apoio do partido de Eduardo Ribeiro.

Em relação a Goiás, ele diz que é preciso passar pela primeira etapa, ou seja, as eleições municipais. “Começando a expansão agora para mostrar uma evolução. Mas o Estado é muito importante e terá peso em uma negociação”, garante.