OUÇA ÁUDIO: primo de Caiado acusa secretário Rodney de desviar R$ 1 milhão
Jorge Caiado diz que titular da secretaria de Segurança grampeou seu telefone e quer "explodir o seu pessoal"; SSP diz que áudio possui "conteúdo ofensivo e inverídico"
Em áudio que vazou nesta quinta-feira, Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado (DEM), acusa o secretário estadual de Segurança Pública (SSP), Rodney Miranda, de grampear o seu telefone e de pegar R$ 1 milhão que seria do Corpo de Bombeiros. Jorge também o ataca por querer “explodir o pessoal” dele que está no governo. A autoria do áudio foi confirmada pelo deputado estadual Eduardo Prado. “Mandei uma mensagem para o Jorge, que confirmou”.
O áudio é um apanhado de palavrões sem precedente. O assunto repercutiu na Assembleia, que aprovou a convite a Rodney para prestar esclarecimentos. O depoimento, se houver, ainda não tem data marcada.
No áudio, a que o Mais Goiás teve acesso, Jorge Caiado diz o seguinte: “Oi secretário Rodney, tudo bem? Aqui é Jorge Caiado e eu quero falar com o senhor o seguinte: o senhor tem que largar de ser cabra safado (e mais uma série de palavrões). Você não vem querer grampear telefone meu, não sou bandido, o senhor me respeita seu filho da #$%&. Então, você está querendo explodir o governo do Ronaldo Caiado. Eu não admito e não aceito. Você fica levando todo mundo na conversa, você é um 171, um safado. E eu não sou Eurípedes não. Eu quebro a sua cara, seu moleque safado. Tá certo? Você que pegou dinheiro do governo, R$ 1 milhão do bombeiro. Você fez um trato e quer explodir o pessoal nosso todinho. Gente da minha confiança. (Palavrões). Você não é homem, você é frouxo, covarde. Marca um lugar que você quer ir, comigo. E chama seus amarra-cachorros, esses ladrãozinhos. Você me respeita (palavrões).”
O Mais Goiás entrou em contato com Jorge Caiado, que disse que não gostaria de falar sobre o assunto. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que “está tomando conhecimento do conteúdo do áudio e que tomará as providências cabíveis, já que possui conteúdo ofensivo e inverídico”.