Programas sociais ganham destaque na agenda da prefeitura de Goiânia
Promessas de campanha visam diminuir impactos da crise
As obras a serem finalizadas, deixadas pelo ex-prefeito Iris Rezende (MDB), são consideradas prioritárias para a nova gestão municipal. Em reunião realizada na manhã de segunda-feira (4) o novo secretariado, ao lado do prefeito em exercício Rogério Cruz (Republicanos) estabeleceu metas que giram em torno principalmente da sáude e da educação, sobretudo a volta às aulas, nos primeiros 100 dias de governo. No entanto, os programas sociais são considerados de suma importância para o novo Paço Municipal sobretudo para diminuir os impactos da pandemia.
Entre as promessas de campanha, um que tem maior destaque é a política habitacional. O prefeito eleito Maguito Vilela (MDB) projetou a construção de 15 mil casas populares. A estimativa é que a prefeitura gaste R$ 2 bilhões durante os quatro anos de gestão em um local ainda a ser definido junto com o Fórum Goiano de Habitação.
O IPTU social, que prevê a isenção de pagamento de imposto para dono de imóveis sem emprego formal de até R$ 100 mil, foi um dos primeiros projetos a serem sancionados pelo prefeito em exercício Rogério Cruz. A medida é considerada auxílio para aliviar os impactos da crise provocada pela pandemia de covid-19.
Neste mesmo sentido, a Renda Família, um auxílio de R$ 300 para famílias de baixa renda, deve contar com recursos do tesouro municipal e foi colocada como prioritária desde a transição. O compromisso da prefeitura é pagar o auxílio por seis meses para 25 mil famílias que morem em imóveis com valor até R$ 100 mil. No entanto, o projeto ainda precisa passar pela Câmara Municipal. Ao Mais Goiás, Daniel Vilela (MDB) disse que acredita que a aprovação ainda saia em janeiro.
Obras
O secretário de infraestrutura, Luiz Bittencourt, trata o término das grandes obras de mobilidade e transporte público, como o viaduto da Avenida Jamel Cecílio e o BRT (Bus Rapid Transport, na sigla em inglês) como essenciais por terem o poder de desatar nós do trânsito da capital, além da conclusão da extensão da Avenida Leste-Oeste. A elas a pasta deve somar pequenas obras que “afetam o cotidiano” do goianiense.
Embora ainda não tenha uma forma definida, a volta às aulas também é prioritária. Já que depende da boa condução da pandemia de covid-19 em Goiânia. Durante balanço realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no final de dezembro, a ex-secretária Fátima Mrué afirmou que do ponto de vista assistencial, a prefeitura está preparada para um eventual aumento do número de casos.
No entanto, ainda não há definição clara de quando e como será o retorno às aulas. A prefeitura, por cuidar da Educação Infantil, parece ter cautela. De qualquer forma, a equipe de transição para a gestão Maguito Vilela (MDB) trabalhou para adiantar as demandas na área.