Projeto que cria auxílio de R$ 300 será um dos primeiros da gestão Maguito, diz aliado
Prefeito eleito firmou, na campanha, compromisso de pagar o Renda Família durante seis meses em 2021
Um dos primeiros projetos que a prefeitura de Goiânia vai encaminhar à Câmara Municipal de Goiânia no ano que vem, já na gestão do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB), é o que vai criar o auxílio de R$ 300 para famílias de baixa renda. O vereador Andrey Azeredo, que é membro da equipe de transição, confirma que este compromisso será cumprido de imediato.
“A princípio, o auxílio vai ter o mesmo alcance, formato e duração que foram propostos na campanha”, afirma Andrey. “O pessoal das pastas de Assistência Social, Governo e Finanças vai tratar esse assunto como prioridade”. O programa vai se chamar Renda Família.
O compromisso é de pagar a Renda Família durante seis meses, em 2021, para 25 mil famílias que morem em imóveis com valor venal de até R$ 100 mil e para todos os moradores que estejam desempregados. O cartão será entregue preferencialmente à mulher responsável pela família, para que ela administre os gastos. O programa vai custar R$ 7,5 milhões por mês, o que corresponde a 0,69% do orçamento de Goiânia em 2021.
Outros assuntos que devem ser tratados como prioridade, de acordo com Andrey Azeredo, são a formatação do modelo de aulas presenciais no próximo ano e a conclusão de obras de infraestrutra viária que foram iniciadas pela gestão do prefeito Iris Rezende.
Filmes e futebol
Maguito está internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento da covid-19 e das sequelas decorrentes da doença desde o dia 27 de outubro. O prefeito eleito, segundo divulgado em suas redes sociais, já desfruta de longos períodos de despertar, assiste a filmes e jogos de futebol que ele mesmo escolhe.
Maguito tomará posse em seu próprio leito, no hospital, no dia primeiro de janeiro. De acordo com o boletim médico divulgado nesta quarta-feira, o emedebista segue em diálise, traqueostomizado, em ventilação mecânica e com níveis adequados de oxigenação. O boletim é assinado pelos médicos Marcelo Rabahi, Carmen Barbas e Miguel Cengoroglo.