Promessa da direita em 2020, Rodart perde eleição para vereadora em Goiânia; veja outras derrotas
Veja outras derrotas emblemáticas que as urnas estabeleceram na eleição deste domingo (6)
Uma das maiores promessas da direita e do bolsonarismo nas eleições passadas, Gabriela Rodart, que nessas eleições se lançou pelo Solidariedade, partido que faz parte da base do prefeito Rogério Cruz, não conseguiu votos suficientes para voltar à Câmara. Ela obteve apenas 1.363 votos. Sua trajetória recente foi marcada por algumas polêmicas,como a cassação de seu mandato anterior por infidelidade partidária, após ter trocado o DC pelo PTB, o que resultou na perda de sua cadeira.
Outra surpresa foi a não reeleição de Sabrina Garcez, presidente municipal do Republicanos e uma das vereadoras mais atuantes da legislatura anterior. Mesmo com uma votação expressiva de 6.039 votos, Garcez não conseguiu votos suficientes para garantir sua permanência no legislativo.
No MDB, partido que elegeu a maior bancada, o líder da sigla na Câmara, Kleybe Morais, também ficou de fora. Com 5.576 votos, Morais não atingiu a votação necessária para se reeleger, assim como sua colega de partido, Luciula do Recanto, que, mesmo com 5.713 votos, não conseguiu um novo mandato. Dr. Gian (MDB) e o repórter cinematográfico Bill Guerra também ficaram de fora.
Da atual legislatura, há outros nomes que não vão renovar o mandato: Raphael da Saúde (SD), Paulo Henrique da Farmácia (SD), Izidio Alves (DC), Joãozinho Guimarães (SD) e Paulo Magalhães (UB). Pastor Wilson e Edgar Careca, que foram eleitos em 2020 mas tiveram seus mandatos cassados, tentaram retornar à Câmara e ficaram de fora.
Outro nome que chamou atenção foi o de Hudson Marçal, irmão do candidato a prefeito derrotado por São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB. Hudson teve apenas 916 votos, ficando bem distante de uma vaga na Câmara Municipal de Goiânia.
Nomes que atuaram na gestao do prefeito Rogério Cruz também não conseguiram a eleição. O ex-secretário de Administração Valdery Jr, Zander Fábio, titular da Cultura, Alisson Borges, ex-presidente da Comurg e Durval Pedroso que comandou a Saúde durante quase toda a atual administração acabaram ficando de fora do parlamento goianiense.