DE OLHO EM 2022

PSD aguarda definições de legislação eleitoral para decidir por aliança, aponta Vilmar Rocha

Presidente do partido mantém seu posicionamento de aguardar até ano que vem para possível aliança com o governo Ronaldo Caiado (DEM)

Vilmar Rocha diz que assumiu candidatura ao Senado "despreparado financeiramente" (Foto: Reprodução)

PSD goiano aguarda definições da legislação eleitoral em curso no Congresso Nacional para decidir por aliança para a eleição de 2022. O presidente do partido, Vilmar Rocha, argumenta que o retorno das coligações partidárias pode mexer com o mapa político do Estado.

Ele mantém seu posicionamento de aguardar até ano que vem para possível aliança com o governo Ronaldo Caiado (DEM), mesmo com o MDB cada vez mais próximo da definição.

Na próxima sexta-feira (20), o partido promove um encontro entre lideranças das região metropolitana, que inclui prefeito, vice-prefeito, vereadores e lideranças de 19 municípios próximos à capital.

A intenção é justamente afinar o discurso e fortalecer internamente o partido para construir um quadro de candidatos a deputado estadual e federal.

“Esse ano, nossa prioridade é o fortalecimento e montar nossa chapa de deputados”, garante Vilmar Rocha. “Uma coisa já sabemos: queremos participação na eleição majoritária e já temos um nome: Henrique Meirelles”, aponta.

Com o discurso, o presidente do partido faz referência ao ex-ministro que já colocou seu nome para a disputa ao Senado por Goiás após se filiar ao partido.

PSD aguarda definições

A reviravolta na Câmara dos Deputados, que aprovou a volta das coligações, em detrimento do chamado distritão, também tem peso na escolha a ser feita.

“É preciso saber o que o Senado irá fazer. Ainda não sabemos se as mudanças valerão para 2022. Se fecharmos algo hoje, amanhã podemos ser obrigados a rever, diante das novas circunstâncias”, aponta Vilmar.

Decidir por aliança para a eleição de 2022 requer fortalecimento

Para ele, mesmo que o MDB decida pela aliança por agora, é possível fortalecer o PSD para conquistar um bom espaço. Como o partido almeja uma vaga majoritária, o fortalecimento é essencial. Já que há apenas uma vaga para o Senado em Goiás no ano passado e a luta será aguerrida.

Ainda nesta semana, o PSC anunciou que irá lançar um candidato ao Senado, que pode ser Wilder Morais, aliado de Caiado, ou mesmo o senador Luiz do Carmo, que migraria do MDB para o partido capitaneado pelo irmão, Eurípedes do Carmo.

A vaga ainda é disputada pelo próprio MDB, embora a tendência seja que Daniel Vilela vá como vice de Caiado. Por isso, Vilmar Rocha avalia o cenário.