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PSOL conversa para compor com PT, desde que sem José Eliton ou Marconi

"Qualquer um desses nomes impediria o PSOL de estar com o PT", afirma Cíntia Dias

Pré-candidata do PSOL em Goiás diz manter nome e espera apoio do PT (Foto: Instagram - Reprodução)

O PSOL reabriu negociações para compor com o PT na eleição deste ano assim que o ex-governador José Eliton (PSB) retirou o pré-candidatura pelo governo de Goiás ofertada à federação (PT, PCdoB e PV). Segundo a presidente do partido Cíntia Dias, contudo, a possibilidade da legenda de Lula negociar com PSDB e Marconi Perillo (PSDB) afasta as chances de aliança no primeiro turno.

“Qualquer um desses nomes impediria o PSOL de estar com o PT”, afirma a também pré-candidata ao governo do Estado ao Podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás. “Nossa vontade é uma frente de esquerda, com uma candidatura forte e popular. Mas eles também têm que querer.”

De acordo com ela, Eliton, Marconi e o atual governador Ronaldo Caiado (União Brasil) representam o mesmo projeto. Assim, uma união de PT aos dois primeiros seria visto como mero fisiologismo.

Nacionalmente, contudo, ela reforça que o PSOL irá apoiar o ex-presidente Lula, que faz chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB). “De forma crítica”, faz uma ressalva.

Atualmente, o PSOL faz federação com a Rede. Além de Cíntia, Manu Jacob – também do PSOL – colocou o nome à disposição como pré-candidata ao Senado. A expectativa da presidente da legenda é ter um vice da Rede na chapa majoritária, apesar de afirmar que busca alianças com outras siglas.