PSOL não terá candidato em Goiânia pela 1ª vez em quatro eleições

Pela primeira vez desde que o PSOL entrou na corrida eleitoral de Goiânia, em 2008, ele não terá candidato à prefeitura da capital. A presidente estadual da legenda, Cíntia Dias, retirou a pré-candidatura para apoiar a deputada federal Adriana Accorsi (PT).

Além disso, Cíntia deve participar da elaboração do plano de governo da petista. Vale lembrar, nos últimos pleitos, o partido, que foi registrado em 2004 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lançou na disputa ao paço da capital: Martiniano Cavalcante (2008), Professor Pantaleão (2012), Flávio Sofiati (2016) e Manu Jacob (2020).

Na última terça-feira (30), Adriana e Cíntia se reuniram na capital. No X (antigo Twitter), Accorsi afirmou que o PSOL “compartilha nosso sonho. Juntos e juntas, mergulhamos em diálogos profundos sobre o futuro de Goiânia. Unindo forças, estamos empenhados em tecer, com mãos entrelaçadas, o tecido de uma cidade mais justa e democrática para somar por Goiânia”.

Cíntia garante que o apoio está praticamente acertado. Segundo ela, o PSOL terá participação efetiva no projeto, por meio da construção de políticas socioeconômicas, para mulheres e de diversidade.

“Ao lado do coordenador, Professor Edward, vamos trabalhar o plano social, econômico e para a diversidade. Vamos trabalhar um amplo programa para acabar com a desigualdade social em Goiânia, assim como na área de ecossistema, que foi uma demanda da Rede Sustentabilidade, que faz parte da nossa federação”, declarou.

O movimento do PSOL em Goiás faz parte de um pedido do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). O congressista é pré-candidato à prefeitura de São Paulo com o apoio do PT.

Outro apoio

Adriana Accorsi também se reuniu, nos últimos dias, com o presidente do PV em Goiás, Cristiano Cunha. O dirigente, que também havia colocado o nome como pré-candidato, recuou e definiu apoio à deputada. À época, também houve registro do encontro nas redes sociais. Vale lembrar, o PV é federado ao PT e ao PCdoB.