PSOL tenta mandato coletivo na Assembleia Legislativa de Goiás
A ideia é disputar o pleito de forma coletiva, com o nome do professor Weslei Garcia (PSOL) como vitrine
Membros do PSOL querem instituir um mandato coletivo na Assembleia Legislativa a partir da eleição de outubro de 2022. Para isso, grupo que tem a participação de professoras, professores, estudantes e sindicalistas lançou o Coletivo Pequi da Educação.
A ideia é disputar o pleito de forma coletiva, com o nome do professor Weslei Garcia (PSOL), que já foi candidato a governador do Estado, como vitrine. Embora o nome na urna seja dele, o mandato seria exercido por oito pessoas.
O pré-candidato diz que os nomes estão ligados ao magistério e à pedagogia, justamente para discutir uma educação pública laica, universal e de qualidade no estado de Goiás dentro da Assembleia Legislativa.
Ele diz que a intenção, é claro, é vencer a eleição e construir um mandato no legislativo estadual. No entanto, aponta que o grupo também tem a função de discutir a forma de se fazer política no país.
“Nosso objetivo vai para além das eleições. O Mandato Coletivo Pequi da Educação é um jeito diferente de discutir política. Um jeito freiriano. Baseado em Florestan Fernandes. Um grupo que vai para além das eleições e irá focar em atingir o máximo de mentes possíveis no debate sobre educação em nosso estado”, pontua.
Votos
Embora Weslei seja de Valparaíso de Goiás, cidade do Entorno do Distrito Federal, os nomes que compõem o coletivo são de várias cidades. O que, segundo ele, permite uma maior capilaridade em busca de apoio e votos.
Além dele, o grupo é integrado por Magda Borges (ex-candidata a senadora) e Nildinha Trindade de Goiânia; Marcelo Moreira, professor da UEG de Anápolis; Poeta Apoena, de Vianópolis; Marta, estudante de Artes de Águas Lindas; Ronaldo de Formosa; Marcilon Duarte, sindicalista de Valparaíso, e Hellen Saraiva, professora também de Valparaíso.
“Tentamos descentralizar. Além desses temos apoios de pessoas em Posse e São Miguel do Araguaia”, avalia.