ELEIÇÕES 2020

PV mantém pré-candidatura em Goiânia, mas não descarta vice

Presidente da sigla em Goiás, Cristiano Cunha revela conversas com PSDB e Cidadania

PV mantém pré-candidatura em Goiânia, mas não nega possibilidade de vice

Apesar de manter a pré-candidatura à prefeitura de Goiânia, Cristiano Cunha, presidente estadual do PV, assume que tem conversado com outros partidos, que lhe propuseram ser vice de chapa, no processo. “Conversei com Virmondes, do Cidadania, e nesta quarta-feira (29), me encontro com Talles Barreto (PSDB). Recebi vários convites, neste sentido, mas por enquanto os planos de ser candidato a prefeito permanecem”, explicou.

Cunha explica que, atualmente, a sigla tem 48 pré-candidatos a vereador, mas deve chegar a 50. A legenda, que hoje não tem parlamentares no município, pretende lançar uma chapa equilibrada e competitiva, segundo Cunha. Ele explica que nenhum nome teve mais de 1.800 votos em pleitos passados, o que contribuiria para uma eleição com baixa quantia de confirmações nas urnas – a cadeira na Câmara de Goiânia precisa de cerca de 17 mil votos.

“Fizemos uma chama equilibrada. O ex-vereador Fernando Jorge, que também foi presidente do diretório estadual do PTB; César Nanini, que teve 1.690 votos no último pleito; Carlos da Saúde, que teve 1.400; além da conselheira tutelar Ana Machado; o conselheiro do Goiás, Roberto Gomes; e outros mais”, pontuou. “Nossa meta é fazer dois candidatos, com cerca de 2 mil votos.”

Encontros

Os encontros ainda não têm ocorrido, segundo Cristiano. Ele revela que a orientação do PV nacional é não aglomerar e dispensar os funcionários para home office. De acordo com ele, para semana que vem há um encontro marcado, presencial, mas pode ser alterado para virtual.

Questionado sobre a pré-campanha, ele afirma que esta será pelas redes sociais, uma vez que será muito difícil haver o corpo-a-corpo. “Vai ser uma eleição atípica, com as pessoas começando pelos seus círculos de amizade.” Inclusive, Cunha está preocupado, pois ainda não teve tempo de começar o seu trabalho.

“Como estava focado no interior e depois em montar chapa em Goiânia, ainda não comecei a trabalhar a minha pré-candidatura. Mas vai dar tempo”, acredita ele, que não vê uma prorrogação de mandato e nem um adiamento longo. “Deve ser adiada, mas para o fim de novembro ou começo de dezembro.” Na avaliação dele, este atraso pode contribuir para os pré-candidatos.

Iris

Iris Rezende (MDB) pode não ser candidato, na avaliação, atual, de Cristiano Cunha. “Pelo que tenho visto em relação a candidatura, me parece que não será. Sem ele fica mais pareado”, avalia. “O substituto natural seria o ex-governador Maguito Vilela, mas tenho ouvido falar que pode ser o Paulo Ortegal (secretário de Governo).” No caso deste segundo nome, ele acredita trazer ainda mais equilíbrio ao pleito.

Conforme apontado por Cristiano, caso Iris não dispute, o governador Ronaldo Caiado (DEM) também deve lançar candidato. “Ele tem o compromisso de apoiar o Iris”, resume. O nome seria do deputado federal Zacharias Calil (DEM). “Excelente médico”, elogia.