“Quanto mais, melhor”, diz Delegado Waldir sobre candidatos avulsos ao Senado em Goiás
Com possibilidade de candidaturas avulsas, Goiás deve cinco ou mais nomes
O deputado federal delegado Waldir (União Brasil), que se apresenta como pré-candidato ao Senado, defende a tese de que o debate eleitoral se enriquecerá com a oficialização de candidaturas avulsas a senador. Ele próprio pretende se apresentar ao eleitor dessa maneira, sabendo que a base aliada ao governador Ronaldo Caiado tem muitos pré-candidatos para apenas uma vaga. “Quanto mais candidatos, melhor”, diz Waldir.
O deputado foi o autor de uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de os partidos apresentarem nomes avulsos na disputa. O TSE já deu parecer favorável.
“As candidaturas avulsas estão autorizadas, como estiveram em 2010 e 2014”, lembra. Waldir diz ainda que trabalha desde 2018 para participar dessa disputa. “Não é um candidatura imposta. Serei candidato se o povo goiano quiser, se estiver bem nas pesquisas.”
Ainda sobre o alto número de candidaturas que podem surgir ao Senado, Waldir diz que isso representa mais oportunidades para o eleitor. “A democracia fica fortalecida. E para mim não tem problema, pois não escolho adversário. Tenho meus eleitores fiéis, fui duas vezes o deputado federal mais votado de Goiás”, afirma.
Wilder Morais
Um dos pré-candidatos que já possui chapa é Wilder Morais (PL). Neste momento, ele é tido como nome ao Senado do pré-candidato governo major Vitor Hugo (PL).
Para Waldir, embora Wilder esteja em uma chapa adversária, ele também é alinhado com o governador. “Wilder acompanha Vitor Hugo, mas é parceiro de Caiado”, diz o deputado federal.
Outros pré-candidatos ao Senado são o deputado federal João Campos (Republicanos), Alexandre Baldy (PP) e Luiz do Carmo (PSC). Outros possíveis nomes são: Zacharias Calil (União Brasil), Lissauer Vieira (PSD), Leonardo Rizzo (Novo) e Marconi Perillo (PSDB).