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‘Queremos que o habeas corpus seja julgado hoje’, diz Zanin ao chegar ao Supremo

O advogado Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse à…

O advogado Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse à reportagem na tarde desta terça-feira, 25, estar confiante de que a Segunda Turma julgará hoje o habeas corpus em que o petista acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de parcialidade ao condená-lo no caso do triplex do Guarujá. Zanin falou brevemente com a reportagem enquanto se dirigia para o plenário da Segunda Turma, onde acompanhará a sessão.

Parlamentares do Partido dos Trabalhadores acompanham a sessão. Estão presentes os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA) e Humberto Costa (PT-PE), entre outros.

A pedido do ministro Gilmar Mendes, o julgamento do caso foi retirado oficialmente da pauta desta terça-feira. Não está descartada, porém, a possibilidade de os ministros discutirem se concedem um habeas corpus de ofício para retirarem Lula da superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

“É um caso que precisa efetivamente ser julgado porque envolve um ex-presidente que está preso. É um habeas corpus que já teve julgamento iniciado em dezembro de 2018. Queremos que o habeas corpus seja julgado hoje”, disse Zanin.

De acordo com a defesa do petista, o caso do ex-presidente deve ter prioridade na pauta por envolver um réu preso e se tratar uma discussão que foi interrompida por pedido de vista no ano passado.

Hoje a Segunda Turma realiza a última sessão do primeiro semestre, antes do recesso. Os advogados do petista querem que o processo seja julgado antes da interrupção dos trabalhos na Corte.

“O nosso habeas corpus foi impetrado no ano passado e está baseado em fatos bem definidos e comprovados. Evidentemente que as revelações (do site The Intercept Brasil) vêm para reforçar tudo aquilo que foi exposto”, afirmou o advogado, em referência às conversas atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato em Curitiba.

“Nós confiamos que a Justiça possa conceder essa ordem”, completou.