“Queremos tirar a interferência do PSDB da AGM”, diz Wilson Tavares
Prefeitos convocaram assembleia geral extraordinária na tentativa de destituir a atual diretoria
O prefeito de Gameleira, Wilson Tavares (foto) (DEM), que conduz movimento para destituição da atual mesa diretora da Associação Goiana dos Municípios (AGM), avalia que há interferência política e que a instituição atualmente é usada como trampolim para esses interesses. A Associação é gerida atualmente pelo ex-prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio Rezende, o Paulinho (PSDB).
Wilson Tavares aponta que a destituição visa deixar a AGM sob o serviço e o comando dos municípios e não do que considera interesses políticos e partidários. “Queremos tirar a interferência do PSDB da AGM”, diz Wilson Tavares ao Mais Goiás.
O atual presidente da AGM tentou na Justiça barrar assembleia geral convocada de forma online para o próximo dia 25, mas decisão do juiz Thulio Marcio Miranda indeferiu a liminar. Na peça jurídica, o magistrado argumenta que o próprio estatuto da entidade permite a convocação de assembleia geral extraordinária por um quinto dos associados. Além disso, é de competência da assembleia “destituir administradores”.
A assembleia extraordinária foi convocada com assinatura de 146 prefeitos, número acima, portanto, do 1/5 necessários para a convocação. Eles contestam a prorrogação do mandato de Paulinho até março de 2022. A gestão dele à frente da AGM expirava em 2020. Com isso, os prefeitos convocaram a assembleia geral na tentativa de formar nova mesa diretora.
O Mais Goiás tentou contato com Paulinho, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para manifestação.