MUDANÇAS

Reformulação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo avança na Alego

O projeto de lei do governo estadual, que reformula a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo,…

O projeto de lei do governo estadual, que reformula a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, recebeu aval dos deputados na Comissão Mista da Assembleia Legislativa de Goiás, em sessão realizada na quinta-feira (16). Agora, o proposta avança na Casa Legislativa e deve seguir a plenário para votação.

Uma das mudanças previstas no texto é tarifária. Hoje, a tarifa é única para todo o sistema, independente da quilometragem rodada pelo usuário. O projeto quer maior flexibilidade no cálculo, como cobrança de meia tarifa para trajetos abaixo de 5 quilômetros (km), além de estabelecer diferentes produtos tarifários “que sejam atrativos à demanda de passageiros”.

Outra mundança é sobre as participações dos municípios no transporte coletivo. Na nova formulação, o Estado de Goiás e o município de Goiânia ficam com 41,2%, cada um. Aparecida de Goiânia com 9,4% e Senador Canedo com 8,2%.

Essas porcentagens podem ser revistas caso outros municípios passem a ter sistemas próprios de transporte coletivo que não se interliguem com Goiânia.

O relatório do deputado Amilton Filho (Solidariedade) foi pela aprovação da matéria.

Críticas ao projeto de reformulação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo

Durante o pequeno expediente, o deputado Alysson Lima (Solidariedade) questionou a falta de clareza sobre aplicação dos investimentos para reformulação do sistema. “O governo se compromete a aplicar R$ 80 milhões por ano e dividir outros 80% com a prefeitura, mas esse recurso vai para os cofres das empreas ou para um fundo de gestão?”, contestou.

No entanto, destacou a importância de mudanças como nova licitação para reformulação do sistema e do Eixo Anhanguera.