Regina Duarte deixa Cultura do governo Bolsonaro para assumir Cinemateca
Atriz havia assumido cargo no governo no dia 4 de março e estava em "altos e baixos" com o presidente. Ela também era criticada pela classe artística
A atriz Regina Duarte não está mais no comando da Secretaria de Cultura do Governo Bolsonaro. O presidente anunciou nesta quarta-feira (20) que a ex-titular da Secretaria Especial irá assumir a Cinemateca, em São Paulo. De acordo com nota divulgada pelo presidente em rede social, a atriz alegou que “sente falta de sua família”.
Jair destacou que haverá uma transição e que ela continuará ajudando a Cultura, assumindo a Cinemateca Brasileira em São Paulo. A instituição é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura.
Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias pic.twitter.com/79CyrQY1uI
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 20, 2020
A atriz assumiu a pasta em 4 de março com a missão de “pacificar” a área da Cultura, mas recebeu muitas críticas de colegas, como Antônio Fagundes, em razão de sua atuação na pasta. A saída de dela do governo já era um desejo de parte das pessoas ligadas ao presidente.
No mês passado, Bolsonaro havia se queixado que gostaria que Regina estivesse mais próxima. Ela estava trabalhando de forma remota, em São Paulo. O possível substituto na pasta é o ator Mário Frias.
Regina Duarte perdeu um dos seus primeiros nomeados na última sexta-feira (15). O secretário especial adjunto, Pedro José Vilar Godoy Horta, foi exonerado do cargo. A demissão, publicada em edição extra do Diário Oficial foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.