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“Repercussão enorme”, reclama Bolsonaro sobre ida a manifestação por AI-5

Quando a Câmara faz homenagem a Che Guevara ou Mao Tse Tung não tem problema, ou quando o PCdoB faz convenção e "idolatra" Fidel Castro não tem nada de mais

O presidente Jair Bolsonaro discursa para apoiadores em Brasília (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress / Agência O Globo)

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, Bolsonaro lembrou de um fato que gerou repercussão: sua ida em frente ao quartel general do Exército, em Brasília, em uma manifestação que contou com pedidos de fechamento do Congresso, Supremo e pelo Ato Institucional 5 (AI-5). Era 19 de abril, Dia Do Exército. Segundo o presidente, “a repercussão foi enorme” e não existe nada de AI-5. “Uma besteira”.

“Se achar dinheiro com empreiteiro, em conta na Suíça, levo porrada. Com frescura, babaquice, não”, afirmou no vídeo que teve a autorização autorizada pelo STF nesta sexta-feira (22).

Segundo ele, “o pessoal tava lá e eu fui lá. Dia do Exército”. Para Bolsonaro, quando a Câmara faz homenagem a Che Guevara ou Mao Tse Tung não tem problema, ou quando o PCdoB faz convenção e “idolatra” Fidel Castro não tem nada de mais, “mas quando um coitado levanta uma placa de AI-5… “Eu estou me lixando para aquilo. Não existe [AI-5].”