Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado com 49 votos
Mineiro derrotou o candidato bolsonarista Rogério Marinho
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para presidente do Senado nesta quarta-feira (1º/2), data da posse dos 27 novos congressistas da Casa, eleitos em outubro de 2022. Ele disputou o cargo com o recém-empossado Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro (PL).
Foram 49 votos para o mineiro e 32 para o bolsonarista. Não houve nenhum voto em branco. Pacheco, que precisava de 41 votos, teve o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marinho, do PL, PP, Republicanos e alguns nomes do PSD.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu de disputar no último momento e foi criticado, uma vez que fez uso da tribuna em momento reservado aos candidatos para declarar voto a Marinho. “Rogério Marinho, meu voto e meu apoio são seus. Que você possa ser a renovação aguardada por milhões de brasileiros”, disse.
Ainda sobre a eleição do presidente do Senado, esta teve confusão antes do início. Bolsonaristas queriam que a votação não fosse secreta, mas não tiveram sucesso.
Os senadores votaram de acordo com a ordem de criação dos Estados. Os goianos que votaram são: Jorge Kajuru (PSB), Vanderlan Cardoso (PSD) e Wilder Morais (PL). Os dois primeiros disseram, anteriormente, que votariam em Pacheco. Wilder, aliado de Bolsonaro e empossado nesta quarta, provavelmente votou em Marinho.
Vale citar, o mandato do presidente do Senado compreende o período de 2023 a 2025. Ele também acumula o cargo no Congresso Nacional. Os demais integrantes da mesa serão definidos na quinta-feira (2). Em relação aos 27 empossados, eles ficam por oitos anos, de fevereiro de 2023 até fevereiro de 2031, na Casa Alta.