Rogério Cruz convida Romário Policarpo para assumir Segov
Pessoas ligadas ao vereador afirmam que ele ainda não decidiu se aceitará o convite, que pode lhe custar o comando do Legislativo goianiense
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), está disposto a dar uma sacudida em sua administração até o final do ano. A coluna apurou que ele convidou, no final da semana passada, o presidente da Câmara Municipal Romário Policarpo (Patriota) para assumir a Secretaria de Governo (Segov) da administração municipal, atualmente ocupada por Michel Magul. Mas pessoas ligadas ao vereador afirmam que ele ainda não decidiu se aceitará o convite, que pode lhe custar o comando do Legislativo goianiense, onde Policarpo se firmou como uma forte liderança do jogo político em Goiânia e também a nível estadual. A discussão sobre como ficaria a composição da mesa com uma eventual saída de Romário já está circulando entre os vereadores. A dúvida é se ele pode se licenciar do mandato e da Mesa Diretora e retornar às suas funções de vereador e presidente após cumprir a missão no Executivo. Para tornar o meio de campo ainda mais complicado, o 1º vice-presidente da Câmara é Clécio Alves (Republicanos), que renunciará ao mandato em 31 de janeiro para assumir mandato na Assembleia Legislativa.
Por ora
De acordo com fontes próximas a Policarpo, a tendência é que o vereador aceite assumir apenas um papel de coordenação política sem assumir cargo na administração de Rogério.
Calma aí
O governador Ronaldo Caiado teria dito ao presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, que só vai tratar do assunto do comando da Casa na próxima Legislatura no final de novembro.
Quem for mais forte, leva
Lissauer trabalha pela eleição do deputado Virmondes Cruvinel, mas Bruno Peixoto e Lincoln Tejota fizeram aliança para enfrentar a força do atual presidente.
O começo
Durante o evento do “Agro pela Democracia”, que ocorreu na manhã desta quarta-feira, em Goiânia, o empresário do agronegócio Jalles Fontoura (PSDB) afirmou que foi durante os governos petistas que o agro virou “referência mundial”.
Democrático
Jalles disse ainda que o agronegócio e a democracia são parentes e que o governo Bolsonaro não tem compromisso e tensiona o tempo com a democracia.” E termina dizendo que: “O Agro não tem dono, o Agro é de todos”.