Rogério Cruz enfrenta nova reforma administrativa com ínicio do período eleitoral
Chefe do executivo pode chegar a mais de 90 nomes em seu primeiro escalão com período eleitoral
O calendário eleitoral de 2024 vai forçar o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) a promover novas mudanças no primeiro escalão do seu governo. Isso porque, os secretários que desejam se candidatar nas eleições devem se desligar dos respectivos cargos até o próximo dia 6 de abril. Pelo menos 8 nomes estão interessados em disputar uma cadeira na Câmara dos Vereadores de Goiânia e uma almeja a cadeira de uma Prefeitura.
É o caso da secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Maria Yvelônia que recentemente se filiou ao Solidariedade para a disputa da Prefeitura de Valparaíso de Goiás. Ela deverá entregar o cargo nos próximos dias.
Quem abriu caminho para a “mini-reforma” foi o agora ex-presidente do Procon Goiânia. Ao sair da direção do órgão, Júnior Café, que comanda o PRTB metropolitano, abriu caminho para que Raphael dos Santos ocupasse o seu lugar interinamente. Ele se tornou o 81º nome da gestão Rogério Cruz no primeiro escalão. Café é um dos que pretendem disputar uma cadeira na Câmara dos Vereadores.
Se todos os nomes interessados na disputa eleitoral renunciarem seus cargos para a disputa, as mudanças na gestão Rogério Cruz podem chegar a quase 100 nomes. O Mais Goiás leva em conta apenas cargos que estão no primeiro escalão da administração municipal. Secretarias-executivas e extraordinárias não são levadas em conta na estatística do portal.
Assim como Júnior Café, Zander Fábio (PRD), na Cultura, Geverson Abel (Republicanos), no Desenvolvimento e Economia Criativa, Luan Alves (Republicanos), na Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) e Rodrigo Melo (Mobiliza), na Comdata deverão pedir exoneração nas próximas semanas.
Titular do Escritório de Prioridades Estratégias, Michel Magul (MDB), secretário de Administração, Valdery Júnior são outros dois que avaliam a disputa na Câmara dos Vereadores. O primeiro diz que está focado na entrega de resultados à gestão e não será a primeira vez que irá emplacar uma campanha. Já o segundo, vai para seu primeiro teste nas urnas eletrônicas.
O presidente da Comurg, Alison Borges, também cogita entregar o cargo para disputar uma cadeira de vereador, mas ainda não bateu o martelo. Ele terá de procurar uma legenda para se filiar caso o projeto vá adiante. O Republicanos é uma das opções no radar do gestor.