Goiânia

Rogério Cruz promove alterações no secretariado para reoxigenar gestão e ampliar base de apoio

Segundo secretário, mudanças “nada têm a ver” com CEI da Comurg, em andamento na Câmara

O prefeito Rogério Cruz promove alterações no secretariado para reoxigenar a gestão e ampliar a base de apoio. Com início da execução de programas como o Goiânia Adiante, que prevê recursos da ordem de R$ 1,7 bilhão, a estratégia do Paço consiste em focar as energias nas entregas de benefícios para a população, e aperfeiçoar a governança municipal.

Na edição do Diário Oficial do Município de terça-feira (16/05), foram publicadas as nomeações de Paulo César da Silva para a Secretaria de Inovação Ciência e Tecnologia (Sictec) e de Danilo Viana Rabelo para a Secretaria Municipal dos Esportes. Deixam a administração Hemmanoel Feitosa e Álvaro da Universo, respectivamente.

Também foram nomeados Diogo Luiz Franco para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), Marcelo Torrubia de Oliveira para a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) e Gizza Laurene para o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). Deixaram os cargos, respectivamente, Silvio Silva Sousa, Vinícius Henrique Pires Alves, que continua como secretário municipal de Finanças, e Welmes Marques da Silva.

“Ninguém governa sozinho. O prefeito Rogério Cruz costura apoios, agrega partidos importantes no contexto regional para a gestão, como são os casos do Agir e do Avante, e traz quadros qualificadas, que somam forças”, destaca o secretário de Governo, Jovair Arantes.

Ainda de acordo com o secretário, as mudanças na administração nada têm a ver com a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), em andamento na Câmara Municipal. Jovair Arantes lembra que os vereadores Thialu Guiotti (Avante) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir) já faziam parte da base de sustentação no Legislativo.

Em nota, o Paço reafirmou que a Câmara dos Vereadores exerce um “papel fundamental como órgão independente e autônomo, com responsabilidade na fiscalização dos atos do Poder Executivo” e que a gestão “respeita integralmente a autonomia e independência dos vereadores em suas atribuições”.