Rogério Cruz reúne-se com Caiado antes de editar novo decreto
Centro de Operações em Emergência de Goiânia ainda realizará outro encontro para votar medidas
O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) e o secretário municipal de Saúde, Durval Ferreira, reúnem-se neste momento com o governador Ronaldo Caiado (DEM) para tratar do decreto – a ser publicado provavelmente entre hoje e domingo – que vai estabelecer regras de escalonamento por região para a abertura do comércio da Capital.
O portal apurou que ainda não houve definição a respeito do modelo a ser adotado, embora tenha ocorrido uma reunião com membros do Centro de Operações em Emergência de Goiânia (COE) para tratar do assunto. Além de falar do comércio, o COE discutiu o retorno das aulas presenciais.
Em função da falta de consenso, outra reunião do COE deve ocorrer até domingo (26). O novo decreto terá vigência a partir de segunda-feira (29). Segundo uma fonte, a reunião com Caiado teve início às 17h.
Caiado
Mais cedo, o governador Ronaldo Caiado disse, em coletiva, que não foi consultado sobre o decreto da Prefeitura de Goiânia que deve estabelecer zoneamento para flexibilização das medidas de enfrentamento ao coronavírus. Caso se concretize, a capital destoa do modelo 14 x 14 adotado pelo governo estadual e se aproxima de Aparecida de Goiânia, opção que recebeu críticas do Executivo estadual.
“Eu não fui consultado sobre o que a prefeitura irá fazer. Cabe a mim, como governador, manter o que comprometi a fazer. E vou fazer. Sobre Goiânia não fui comunicado”, disse ao ser perguntado sobre o novo modelo a ser implementado na capital a partir de segunda-feira (29).
O decreto estadual, que prevê fechamento de 14 dias e abertura de outros 14 dias, deve ser mantido, segundo Caiado. Ele diz que esse modelo foi acordado com a população, tem embasamento científico e deve ser mantido. “Se não cumprirmos o que comprometemos com a população, não temos condição de pedir para aderir ao isolamento”, afirmou.
Possível decreto
O modelo a ser adotado em Goiânia deve estabelecer seis regiões com abertura intercalada do comércio por três ou quatro dias e fechamento total aos domingos, com exceção das atividades essenciais, como farmácias e supermercados.