REQUERIMENTO

Romário Policarpo pede profissionais da comunicação na prioridade da vacinação

Segundo requerimento, demanda se justifica pela exposição dos profissionais ao vírus

OMS ainda precisa coletar informações que mostrem, de forma detalhada, como cada imunizante responde a cada uma das cepas do vírus (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O presidente da Câmara municipal, vereador Romário Policarpo (Patriota), solicitou à Prefeitura de Goiânia que inclua os profissionais de comunicação no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. A demanda é do Sindicato dos Jornalistas de Goiás (Sindjor) e o requerimento foi apresentado nesta terça-feira (8) pelo presidente da entidade, Cláudio Curado.

Segundo requerimento, assinado por Romário, “o pleito se justifica devido aos profissionais de comunicação sofrerem grande exposição à transmissibilidade do coronavírus“. Além disso, o texto observa que “em outras cidades e algumas capitais, os jornalistas estão vistos como prioridade para vacinação”.

De acordo com Cláudio, ele também fez contato com o líder do prefeito na Câmara, o vereador Sandes Júnior (PP) – que também é comunicador. “Ele se comprometeu a levar o requerimento ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos)”, destacou.

Pedidos

Vale destacar, o Sindjor já enviou três ofícios pela inclusão de jornalistas no grupo preferencial de jornalistas à secretaria de Saúde Goiás (SES-GO). O último, em abril. Apenas o primeiro foi respondido, mas negativamente.

À época, a pasta informou ao Mais Goiás que, quando um município termina a vacinação de um grupo, deve fazer um comunicado informando que concluiu essa etapa e que iniciará novo grupo. “Portanto, o município deve fazer um comunicado sobre encerramento de um grupo prioritário, e início de outro; e não uma solicitação.”

O portal procurou a prefeitura de Goiânia para comentar o requerimento. Como foi feito nesta terça, ele ainda não chegou ao paço.

(Foto: Reprodução)

Dados

Segundo dados da Fenaj, divulgados em março deste ano, 169 jornalistas morreram em decorrência da Covid, no Brasil. Com este número, o país é o com maior número desses profissionais por causa do novo coronavírus.

Só no mês de março, último pesquisado, foram 47. De acordo com boletim, à época, Goiás havia registrado somente um óbito, Robson Filene, de 52 anos.

Inclusive, o maior número de mortes ocorre nos profissionais de 51 anos: 55%. Do montante, 9,8% das vítimas são mulheres.