“Ronaldo [Caiado] tem me encantado nesses dois primeiros anos”, afirma Iris

O prefeito Iris Rezende (MDB) voltou a reforçar distanciamento da eleição municipal de 2020 durante entrevista concedida à jornalista Fabiana Pulcineli publicada no Jornal O Popular nesta terça-feira (8). No entanto, mostrou apoio ao governador Ronaldo Caiado (DEM). “Não como partidário, nem nada, mas o Ronaldo tem me encantado nesses dois primeiros anos de administração”, diz.

“Eu conheço a administração estadual como a palma da minha mão e ele, sem barulho, sem nada, mudou os rumos da administração”, avalia. Iris ainda afirma que, se candidato, Caiado seria reeleito. “Se ele porventura se candidatar à reeleição, por que não, se o trabalho dele tem realizado as minhas exigências íntimas como goiano”, salienta dizendo que não cancelou o título de eleitor.

No entanto, quando perguntado se apoiaria um possível candidato do MDB para governador em 2022, diz que encerrou a carreira política. Também não tem um herdeiro político. “Eu sou um democrata. No momento em que encerrei minha carreira, acabou. Então não conversa mais comigo como político, que não sou”, aponta.

Distanciamento

Iris diz não ter “vivido com intensidade” o pleito para prefeito de Goiânia em 2020 e que se recusou a posar para fotografia e vídeo com candidatos, sem citar os nomes de quais seriam. O foco do emedebista, ressaltou, era a administração de Goiânia. “Já expliquei que só disputei a eleição anterior para consertar a Prefeitura. E eu deixo a cidade absolutamente tranquila na parte administrativa”, diz.

Iris ainda reafirmou que chegou a ser procurado pelo prefeito eleito Maguito Vilela (MDB) durante a campanha, mas que preferiu não se envolver, pois havia encerrado sua carreira política. No entanto, acha interessante o fato de todos os secretários municipais terem apoiado a candidatura do emedebista.

Administração

Perguntado se descarta a possibilidade de disputar ao Senado em 2022, Iris diz não ser homem “de duas conversas” e reafirmou que só se candidatou a prefeito em 2016 para “arrumar Goiânia”. Ele diz ter encerrado a carreira política, mas que não irá se desfiliar do MDB.

O prefeito citou as salas de aulas modulares e regularidade no atendimento na Saúde, com o fim dos “chequinhos”. Ele disse que a “cidade está feliz” e “à altura dos sonhos da população”. “Saio com a consciência tranquila. Vim, consertei. Não temos dívida, temos dinheiro em caixa. As obras que não forem concluídas, temos dinheiro em caixa”, afirma.