Saída da AGM foi política, diz Paulo Rezende
Segundo ex-presidente da Associação, "governo achou melhor intervir"
O ex-prefeito de Hidrolândia Paulo Rezende (PSDB) disse que sua saída da presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM) foi política. Ele, que participou da visita do governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) a Goiânia, no sábado (7), afirmou que “o governo achou melhor intervir”, se referindo ao governador Ronaldo Caiado (DEM).
No começo do ano, prefeitos se mobilizaram para acabar com a prorrogação do mandato de Paulinho, como é conhecido, que foi reeleito para o biênio 2019/2020, mas que seguiria no cargo até março de 2022. Com suspensão, ocorreram novas eleições e Associação conseguiu viabilizar o caiadista Carlão da Fox.
“A Associação não é governo, mas dos prefeitos. Ela é composta de vários partidos”, pontuou Rezende. Apesar disso, o ex-prefeito de Hidrolândia prepara voos mais altos.
“Vou colocar meu nome como à disposição como candidato a deputado estadual. A cidade de Hidrolândia está bem animada quanto a isso”, garante. Ele ressalta que fez um bom trabalho junto aos prefeitos e espera trabalhar, se tiver chance, pelo povo goiano.
Vinda de Eduardo Leite
Assim como Paulinho, os ex-governadores Marconi Perillo e José Eliton participaram do encontro de tucanos com Eduardo Leite, no Colégio Ateneu Dom Bosco, em Goiânia. O gestor do Rio Grande do Sul esteve na capital, assim como João Doria (SP), que veio em 10 de julho para as disputas das prévias da sigla no final deste ano. Outros pré-candidatos são Tasso Jereissati, Artur Virgílio.
“Cada um tem seus próprios governos para serem avaliados. Não é uma discussão sobre capacidade de gestão, porque cada um governa ou governou e teve resultados. Não é sobre a capacidade política individual de cada um, é sobre o estilo e a cara que o PSDB quer ter na próxima eleição. Qual jeito de fazer política que o partido entende que melhor pode fazer com que a gente consiga se reconectar com o eleitor em 2022″, afirmou.
De acordo com o político, a capacidade eleitoral não é definida pelos atributos exclusivos do candidato, mas está inserida dentro do contexto. “Nós estamos em um mesmo partido político, o que significa que nós temos uma visão muito semelhante de política e de como o governo deve atuar nas diversas áreas. A visão do PSDB é muito clara na forma de pensarmos sobre como o governo deve se organizar”, disse Leite.