Saúde de Goiânia terá reunião para debater viabilização de canabidiol
O secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, tem reunião marcada com o vereador…
O secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, tem reunião marcada com o vereador Lucas Kitão (PSL) na próxima terça-feira (18) para tentar viabilizar a distribuição de Canabidiol, maconha medicinal, às famílias que necessitam do remédio na capital. Projeto que estabelece política pública com distribuição de cannabis foi promulgado no dia 30 de abril de 2021.
Na semana passada, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o secretário de Saúde participaram em sessão remota de reunião com o vereador autor do projeto, pais, mães e familiares de pacientes que necessitam de tratamento com a maconha medicinal, feita na tentativa de sensibilizar os gestores na implementação e distribuição do medicamento em Goiânia.
A lei promulgada estabelece que pacientes goianienses terão o direto de receber gratuitamente do poder público medicamentos nacionais ou importados a base de cannabis que contenham em sua fóruma o canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC). Entrega deve ser deve ser autorizada por ordem judicial ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para o recebimento do medicamento, o paciente deve ter prescrição médica com laudo das razões da prescrição. Além disso, é preciso que o caso seja prescrito na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Também a viabilidade em detrimento às alternativas terapêuticas já disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Continuamos o trabalho para levar à casa da pessoa mais humilde um tratamento moderno, muito mais saudável para várias enfermidades. Hoje já são tratadas pessoas com Alzheimer, fibromialgia, depressão. São várias enfermidades que podem receber esse tratamento fornecido em breve, se Deus quiser, pela prefeitura de Goiânia”, diz o vereador.
Benefícios
Levantamento da Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape) aponta que a maconha medicinal poderia beneficiar pelo menos 300 mil pacientes em Goiás. O cálculo envolve levantamento sobre número de pessoas acometidas por autismo, Alzheimer, epilepsia e fibromialgia, cujo os estudos e tratamentos com a planta são considerados avançados. No entanto, é bom frizar, a lei só vale para Goiânia.
Yuri Tejota, fundador da Agape Medicinal, avalia que o projeto tem o principal trunfo de permitir acesso humano às famílias de baixa renda. Atualmente, o medicamento é restrito e na maioria das vezes adquirido por importação, o que deixa o preço alto.