MDB deixa gestão de Rogério Cruz se plano de governo for descumprido, diz Daniel Vilela

O presidente do MDB Estadual, Daniel Vilela, disse à rádio Sagres, nesta sexta (19), que se a prefeitura de Goiânia se desviar do projeto eleitoral vencedor (de Maguito Vilela), o partido deixa de ter compromisso com a gestão. Daniel não quis polemizar a respeito de trocas de secretários ligados ao MDB. “Mas temos dialogado com o prefeito para que, caso faça alterações, que faça com pessoas com competência, que elevem a administração”.

Segundo Daniel, o MDB não briga por cargos, sendo o principal objetivo a execução do plano de governo. Para ele, é natural que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o partido dele ocupem espaços de maior destaque na prefeitura. “Não discutimos isso. A realidade é que o prefeito é o Rogério. As circunstâncias são outras e [ele] precisa estar ampliando a participação de seus aliados partidários”, avalia.

Apesar disso, o emedebista diz que o gestor da capital tem seguido o objetivo e interesse principal do MDB, que é a execução do plano. Para ele, a continuidade é o mais importante, independente se um outro espaço é ocupado por pessoas de outra sigla.

Reforma administrativa

Vale lembrar, o secretário de Governo maguitista Andrey Azeredo foi exonerado nesta semana e substituído por Arthur Bernardes, ex-secretário de Justiça do DF e ligado à Igreja Universal. Daniel diz que reconhece Andrey como alguém conhecedor da administração e da cidade e que tentou ponderar isso com o prefeito. Inclusive, ele diz que tentou viabilizar outras pastas, mas o também ex-vereador não tinha interesse.

Daniel também vê a questão com naturalidade, pois, de acordo ele, o prefeito queria alguém de sua maior confiança e relação neste espaço.

Questionado sobre trocas nas pastas de Administração, Cultura, Comunicação, Educação e Comurg, o presidente estadual diz que sobre a primeira não há conversa. Ele lembra que Rogério tem sempre falado com o MDB antes de bater o martelo. Desta forma, em relação as demais ele assume que, de fato, existe diálogo.