"COMUNISMO"

Sede do PDT no RS é pichada no fim de semana

A sede do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em São Borja, Rio Grande do Sul, foi…

A sede do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em São Borja, Rio Grande do Sul, foi pichada neste fim de semana com a sigla “CCC”. A legenda seria Comando de Caça aos Comunistas, segundo o presidente do partido, Carlos Lupi.

Segundo Lupi, trata-se de uma intimidação, que será enfrentada pelo PDT. “Já registramos na delegacia”, informou.

Vale destacar, o PDT tenta se levantar como terceira via na eleição presidencial de 2022 contra a polarização Lula (PT)/Bolsonaro (sem partido). A ideia do partido é fortalecer o nome de Ciro Gomes para a disputa.

Entrevista do presidente do PDT ao Mais Goiás

Em entrevista ao Mais Goiás, Carlos Lupi disse que acredita que, em 2022, haverá um segundo turno sem Bolsonaro (sem partido). “Teremos o melhor dos dois mundos: Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT).”

De acordo com ele, as pesquisas apontam que Bolsonaro já está com metade das intenções de votos que tinha, quando foi eleito, em 2018. Em relação a Lula, ele afirma que o ex-presidente, neste momento, está no auge de sua popularidade, uma vez que teve as decisões desfavoráveis anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), recentemente.

“Então, a presença de Lula, diante da ignorância que é o governo Bolsonaro, cria essa comparação, que o coloca muito à frente. Mas ainda estamos a um ano da eleição, tem muita água para rolar e eu creio que Bolsonaro vai ficar de fora”, reitera.

Sobre Ciro, ele garante que o pedetista já é fato na concreto na disputa ao Palácio do Planalto, tendo sido indicado nas pré-convenções. Já sobre um segundo turno entre Lula e Ciro, ele avalia, é um cenário completamente novo, com o debate de ideias e projetos, apontando os erros para a população.

Ataques

Questionado dos ataques de Ciro a Lula, Lupi reforça que o inimigo, neste momento, é Bolsonaro. “Podemos chegar a 500 mil mortes”, diz o presidente do PDT sobre a gestão de Jair diante da Covid-19. “Nós já temos, inclusive, processos sobre isso no Supremo Tribunal Federal e na corte de Haia.”