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Senadores goianos falam sobre escolha de presidente do Senado

Kajuru defende Pacheco; Vanderlan diz que foco, no momento, é PEC da Transição. Wilder não se pronunciou

A disputa pela presidência do Senado, em 2023, ficará entre o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), que anunciou a pré-candidatura nesta quarta (7). Em Goiás, poderão votar Jorge Kajuru (Podemos) e Vanderlan (PSD), já membros da Casa Alta, e o eleito neste último pleito, Wilder Morais (PL).

Ao Mais Goiás, Kajuru foi enfático: “Claro que votarei no Pacheco, homem sério, ético, independente. Jamais votaria em Rogério Marinho.” Segundo ele, Marinho é “igual pássaros e porcos”. “Nem se minha mãe pedisse, votaria. Isso não vale nada.”

Vanderlan, por meio de sua assessoria, não comentou a eleição, pois informou que o foco é a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição, que tramita no Senado, e que serve para o cumprimento das propostas de campanha de Lula (PT). “O foco, nesse momento, é a PEC de Transição que vai garantir ao pagamento do Auxílio de R$ 600. Até porque, essa foi uma proposta das duas campanhas que disputaram o 2º turno das eleições este ano e temos famílias que precisam continuar recebendo essa ajuda.”

O portal também procurou o senador eleito Wilder Morais, mas não teve retorno. Aliado de Bolsonaro, a avaliação é que ele possa votar em Marinho, que é ex-ministro do Desenvolvimento Regional do atual gestor federal.

Com isso, Marinho conta com o apoio dos aliados do atual presidente. Já Pacheco terá ajuda do futuro governante, Luiz Inácio Lula da Silva . O mineiro, vale destacar, também terá o suporte do ex-presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), hoje na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e que espera retornar à liderança do Senado em 2025.