Serviço de cabeleireiro poderá ser considerado atividade essencial em Goiânia
Medida também contemplaria funções similares, como barbeiros e depiladores. Argumentação é de que estabelecimentos se enquadram no conceito de higiene
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, na quarta-feira (24) projeto que estabelece a inclusão de serviços de cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, depiladores, maquiadores e similares na lista de atividades essenciais em Goiânia. Caso passe no plenário, esse tipo de atividade não poderá ser fechada através de decreto durante medidas de contenção do coronavírus.
O vereador Lucas Kitão (PSL), autor do projeto, argumenta que os salões se enquadram no conceito de higiene, necessários “para que o indivíduo tenha sensação de bem-estar, saúde e conforto íntimo e mental”. O parlamentar diz que quem busca esses profissionais recebem proteção “para sua saúde física e mental“.
Ao projeto, os vereadores da Comissão aprovaram a emenda do vereador Geverson Abel (Avante) que inclui academias como serviços fundamentais.
Lembrando que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), pastor licenciado da Igreja Universal, vetou um projeto que tornava cultos e missas como atividades essenciais. Na ocasião, o gestor argumentou que a matéria, aprovada na Câmara, tirava a prerrogativa de fiscalização do Executivo. Ato contínuo, Cruz apresentou um projeto semelhante incluindo essa prerrogativa.