Servidora de Caçu diz que salário foi zerado por perseguição; prefeitura nega
A servidora da prefeitura de Caçu, Maria José Costa da Silva, afirma que teve o…
A servidora da prefeitura de Caçu, Maria José Costa da Silva, afirma que teve o salário “zerado” por perseguição política. A prefeitura, contudo, diz que ela não compareceu ao serviço período.
Em vídeo no Facebook, Marju Costa, como se identifica, afirma que a prefeita Ana Cláudia Lemos (MDB) pagou “0,00” em relação a folha do último mês por causa de críticas nas redes sociais.
“Ela estava me pagando desde julho. Ela queria que eu ficasse ao lado dela, massacrando o povo… Como eu compartilhei nas minhas redes sociais que você [se refere à prefeita] estava usando do poder, uma ditadura da cidade, ela tirou o salário… Isso não me faz falta. Eu prefiro não receber o salário e ser livre para lutar pelo meu povo, do que receber o salário de uma prefeita que é má e cruel”, disse no vídeo a condutora especial (condutora de ônibus).
Marju não especifica o que a prefeita faz ao povo. Porém, de acordo ela, se ficasse “calada”, receberia salário para ficar em casa. “Mas não faço isso por político nenhum.” Ela ainda afirmou que a prefeita prometeu 700 lotes na cidade para ser eleita, mas não os entregou. “Entregou o papel. Então entrega os lotes”, declarou.
O portal chegou a falar com a mulher pelas redes sociais – ela não quis informar o telefone -, mas após os questionamento ela cessou as respostas.
Prefeitura de Caçu
Segundo documento da prefeitura enviado ao Mais Goiás, a mulher não compareceu no trabalho entre 1º e 31 de janeiro de 2022 e nem justificou a ausência.
“Servimo-nos do presente para lhe cumprimentar pelo relevante trabalho que tem desenvolvido diante desta importante cadeira, venho através desta informar que o servidor comissionado, MARIA JOSÉ COSTA DA SILVA, não compareceu no trabalho nos dias 01 a 31 de Janeiro de 2022, não justificou sua ausência no trabalho.”
O texto é assinado pelo secretário de Administração André Luiz Oliveira Camargos e destinado ao chefe do departamento pessoal da prefeitura de Caçu, Gleydiston Aparecido Nunes de Sousa.
A assessoria da prefeitura, além do documento, enviou uma nota. “A prefeitura de Caçu vem por meio desde tornar público a situação envolvendo a servidora comissionada Maria José Costa da Silva, que não apareceu para desempenhar suas funções durante o período de um mês. Por não haver nenhum serviço prestado durante aquele mês, não houve remuneração destinado à referida servidora que logo em seguida pediu exoneração das suas funções.
Em relação aos lotes que foram citados, todas as doações foram realizadas dentro do prazo permitido por lei, não havendo qualquer infração eleitoral ora suscitada.”