Servidores cortados por Iris na pandemia podem receber compensação
Os 17 vereadores de que mantiveram a suspensão dos 3,1 mil contratos temporários da prefeitura de…
Os 17 vereadores de que mantiveram a suspensão dos 3,1 mil contratos temporários da prefeitura de Goiânia vão se reunir com os secretários Paulo Ortegal (Administração) e Alessandro Melo da Silva (Finanças) para elaborar o projeto de lei de compensação a estes trabalhadores, na próxima segunda-feira (15). O intuito seria uma remuneração entre R$ 600 e R$ 1.200, e não um auxílio.
A informação é do líder do prefeito Iris Rezende (MDB), na Câmara, Welington Peixoto (DEM). Segundo ele, o texto precisa ir à Casa de Lei ainda na próxima semana para que os temporários entram na folha de pagamento de junho. “Precisamos votar na mesma semana”, afirma.
Vale lembrar que um decreto do Executivo suspendeu os cerca de 3,1 mil contratos temporários de Goiânia, em abril. Em resposta, vereadores da oposição se organizaram e propuseram um decreto legislativo pela revogação do primeiro texto.
Em 12 de maio, porém, a base do prefeito Iris Rezende na Casa conseguiu articulação suficiente para vencer o debate pela margem apertada de 16×15 votos. À época, o argumento dos apoiadores da administração municipal foi que o importante seria construir alternativas e aguardar o retorno dos funcionários após o período crítico de pandemia do coronavírus.
Decreto do Executivo
A suspensão dos contratos atinge diretamente cerca de 3,1 mil funcionários, sendo 1.497 professores, 1.572 servidores da área administrativa e 28 temporários da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul), que atuavam no Mutirama e no Zoológico. Documento foi publicado em 13 de abril, com efeitos retroativos à 1º de abril.