ELEIÇÕES 2020

Solidariedade se reúne, aos poucos, para instruir pré-candidatos a vereador

Postulante à prefeitura de Goiânia, Alysson Lima afirma que chapa de parlamentares pode ter até quatro eleitos

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Alysson Lima (Solidariedade) reafirmou sua pré-candidatura à prefeitura de Goiânia. O deputado estadual, que acredita em adiamento de um ou dois meses no pleito deste ano, em decorrência do novo coronavírus, afirma que a legenda tem feito reuniões pequenas, sem aglomerações, com cerca de seis pessoas, no diretório metropolitano, do qual ele é presidente.

A meta, segundo ele, é conversar e instruir, inclusive juridicamente, os 57 pré-candidatos a vereador da cidade pelo Solidariedade, aos poucos. Com nomes como dos ex-parlamentares do município Joãozinho Guimarães e Fábio Caixeta, Alysson espera garantir duas ou três cadeiras na Câmara Municipal. “Até quatro, dependendo da minha votação.”

Acerca da impossibilidade de se fazer o corpo-a-corpo, o deputado estadual afirma que as redes sociais serão trabalhadas.

Em relação ao atual gestor do município, Iris Rezende (MDB), ele acredita, sim, que o emedebista é pré-candidato. “Mas existindo uma alteração, seria o Maguito Vilela, o que não muda muito. Seria o representante do sistema, do grupo que está há quase 30 anos aí”, afirma.

Para ele, apesar de reconhecer importância histórica de Iris para o Estado, o modelo de gestão do prefeito já é ultrapassado e ele não deve entregar as obras. “Esse modelo de fazer caixa e atuar nos últimos anos já é ultrapassado, não vai conseguir entregar”, acredita.

Plano de ação

Alysson acredita na necessidade de uma mudança de perfil na capital, pois, segundo ele, a metrópole, apesar de estar entre as dez maiores do País em região metropolitana, é atrasada em vários pontos, “inclusive em mobilidade urbana”.

“No nosso plano de ação, que já está registrado em cartório – apesar de ainda estar em fase embrionária –, prevemos a qualificação do serviço público de modo geral (saúde, educação, mobilidade); e gerar desenvolvimento econômico, com criação de polos industriais e tecnológicos, flexibilizando a carga tributaria para isso, que é uma coisa que muitos municípios já fizeram”, expõe e continua: “E o terceiro eixo é melhorar índice de desenvolvimento humano da cidade.”