ESTÁ NO MÉXICO

STF mantém pedido de prisão de Zé Trovão, que está foragido

Alexandre de Moraes negou pedido da defesa para retirar a ordem de prisão

Defesa de Zé Trovão diz que ele voltará ao Brasil para se apresentar à justiça (Foto: Reprodução)

O caminhoneiro Zé Trovão segue foragido no México e não dá indícios que pretende se entregar. Ainda mais porque, nesta terça (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou pedido da defesa para retirar a ordem de prisão contra ele.

“Diante das repetidas violações, a revelar insuficiência das medidas cautelares, bem como diante da possibilidade de obstrução à Justiça, está absolutamente demonstrada a necessidade de decretação da prisão, para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal”, diz trecho da sentença de Moraes.

Ainda segundo o ministro, além da fuga, há notícias de que o foragido “solicitou asilo político ao Governo do México, com nítido objetivo de burlar a aplicação da lei penal, o que indica, nos termos já assinalados, a necessidade de manutenção da decretação de sua prisão preventiva”.

O caminhoneiro está foragido desde o começo de abril após decreto de prisão do ministro Alexandre de Moraes por incitar atos antidemocráticos no 7 de setembro. Confira a decisão na íntegra AQUI.

Zé Trovão foi encontrado no México pela PF com ajuda do Itamaraty, mas não foi capturado

A Polícia Federal (PF) descobriu o caminhoneiro bolsonarista Zé Trovão no México, em 9 de setembro, mas ele não foi capturado. Segundo informações do Metrópoles, a PF teve ajuda do Itamaraty para localizá-lo.

Em vídeo gravado na data, ele confirmou que estava no México e disse que poderia ser preso a qualquer momento.

“Viralizem esse vídeo, todos os motoqueiros do Brasil. Eu preciso do apoio de vocês. Precisamos todos ir a Brasília. Em alguns momentos devo ser preso. Para quem não sabe, estou no México e a embaixada brasileira entrou no hotel que estou e a polícia deve chegar em alguns momentos. Eu não cometi nenhum crime. (…) Preso politicamente por um crime de opinião. (…) Nos ajude, pelo amor de Deus”, disse à época.

Apesar da intenção inicial de se entregar, ele acabou desistindo.