ENERGIA

Subsidiárias da Equatorial aparecem em ranking da Aneel em posição pior e melhor que a Enel

Índice leva em consideração a frequência de interrupções em relação ao limite estabelecido pela agência, que é de 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021

Equatorial Energia (Foto: Divulgação)

Duas das subsidiárias da Equatorial Energia, que comprou a Celg-D em transação realizada na madrugada desta sexta-feira (23), aparece em ranking elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de 2021 em piores colocações que a Enel Goiás.

No critério  de Desempenho Global de Continuidade (DGC), a Equatorial do Maranhão aparece na 29ª posição, pior que a Enel Goiás (28º), com 1,41 e 1,23 na avaliação, respectivamente. Quanto maior o número, pior o desempenho da distribuidora de energia.

A Equatorial Energia também é proprietária da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE), que distribui energia no Rio Grande do Sul. A subsidiária aparece em último do ranking, com 1,67 ponto.

No entanto, a Equatorial Energia do Pará aparece na sétima colocação, com 0,71 ponto. A posição é melhor do que qualquer outra subsidiária da Enel.

A melhor posição da Enel é da subsidiária de energia do Estado de São Paulo, que consta na 19ª colocação, com 0,82. A Enel do Rio de Janeiro vem em 23º lugar, com 0,86, e do Ceará, com 0,97.

O índice leva em consideração a frequência de interrupções em relação ao limite estabelecido pela agência, que é de 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021.

Venda

A Equatorial Energia comprou a Celg-D na madrugada desta sexta-feira por R$ 1,58 bilhão. O negócio ainda precisa passar pela avaliação do Cade e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governador Ronaldo Caiado (UB) comemorou a venda da empresa e disse que a aquisição da estatal pela Enel ocorreu de forma fraudulenta e gerou “garroteamento” da economia goiana.

Gustavo Mendanha (Patriota), por outro lado, atribuiu a venda como um “ato desesperado” do governador por ter “sido desmentindo sobre o processo de caducidade”. “Depois de ser pego na mentira, em um ato desesperado, o governador concretizou a venda da Celg-D para uma das piores empresas de energia do país”, publicou no Twitter.