JUSTIÇA

Suspeito de ataque com drone em evento de Lula tem condenação por roubo em Goiás

Nas terras goianas, o agropecuarista teve condenação por roubo em 2005, quando tinha 21 anos

Suspeito de ataque a drone em ato de Lula preso em MG tem condenação por roubo em Goiás (Foto: Reprodução)

O suspeito de ser um dos autores de um ataque com drone a um ato que teria a presença do ex-presidente Lula (PT), em Uberlândia (MG), foi preso no último sábado (2) a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Trata-se do agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, que tem condenações por estelionato em Minas Gerais e por roubo em Goiás.

Nas terras goianas, o agropecuarista teve condenação por roubo em 2005, quando tinha 21 anos. Ele não foi preso, pois a decisão o contemplou com o regime semiaberto. Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, a condenação consta no Sistema Eletrônico de Execução Unificado.

Em relação ao caso de estelionato, ele começou a responder com outras cinco pessoas em abril de 2015, na 4ª Vara Criminal de Uberlândia. Tratou-se de falsa denunciação de crime envolvendo suposto desvio de carga de caminhão, tendo decisão desfavorável pelo juiz Paulo Roberto Caixeta em 17 de maio de 2020.

À época, o juiz sentenciou Rodrigo a pena de dois anos e seis meses de prisão. Esta, contudo, foi transformada em pena alternativa.

Caso do drone

A prisão do agropecuarista suspeito de envolvimento no caso do drone ocorreu, ma verdade, por aquisição irregular de armas de fogo identificada pelo MPF. Ele está no Presídio Uberlândia 1.

Vale lembrar, o caso aconteceu em 15 de junho e também contou com a presença do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). O MPF apurou que Rodrigo e outros dois suspeitos teriam usado o drone para lançar um líquido (aparentemente veneno de matar moscas) sobre os presentes que aguardavam o início do evento.

Os presentes alegaram às autoridades que líquido tinha cheiro de urina e fezes. No mesmo dia, o trio foi preso em flagrante por utilizar de forma irregular um drone, uma vez que não tinham licença. Eles foram liberados em seguida e o equipamento apreendido.

O Mais Goiás tentou contato com o escritório de Benedito dos Reis Vieira, advogado de Rodrigo, mas não teve sucesso. O espaço segue aberto.