Tamanho da base é fundamental para candidato ao Senado ser competitivo, diz Baldy
“Mais que uma decisão do governador, será a decisão de cada candidato de seguir seu propósito naquilo que acredita e a viabilidade de sua candidatura"
Presidente estadual do Progressistas (PP) e postulante ao Senado, Alexandre Baldy afirma que nesta disputa “o tamanho da base é fundamental para o candidato ser competitivo”. Como nome da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) junto com delegado Waldir (União) e Vilmar Rocha (PSD), o ex-ministro afirma que a manutenção ou não na disputa será uma decisão individual.
“Mais que uma decisão do governador, será a decisão de cada candidato de seguir seu propósito naquilo que acredita e a viabilidade de sua candidatura. Pela sua capilaridade política por todo Estado e pela sua estrutura de apoio pelos 246 municípios, haja vista que a eleição ao Senado é a última preocupação do voto do eleitor.”
Questionado qual das três seria a candidatura mais sólida, Baldy afirma que respeita todos os demais nomes que estão na disputa. “Acredito naquilo que venho construindo junto a quem acredita em meu projeto, com minha experiência. Não é questão de ser o melhor, mas ser o senador que a população precisa e deseja. Ser o senador que terá força para vencer a eleição e além, terá força para fazer o que Goiás e os goianos realmente precisam do Senado Federal.”
Ele também comentou sobre a entrada do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) na corrida. Até as convenções, o tucano ainda era visto como possível nome na disputa ao governo. “A sua entrada na disputa não muda nada em nossa atuação. Sigo firme com os meus propósitos. Marconi não percebe que já foi tudo nesse Estado e que deve abrir espaço para que jovens assumam funções e tenham a oportunidade de trabalhar com mais energia e mais vitalidade pelo povo goiano”, avalia.
Hoje com 42 anos, Baldy deixou a Câmara Federal em 2019. Ele não disputou as eleições de 2018. Ele já foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, deputado federal, Ministro das Cidades de Michel Temer (MDB) e secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo na gestão de João Doria (PSDB). Segundo ele, não disputar mandato há quatro anos “aconteceu pelo fato de ter sido o oitavo goiano a ser Ministro de Estado. Com tamanho poder de realização, trazendo recursos para nosso Estado e pude olhar para o nosso Goiás com uma missão muito grande.”
E mais: “Foram cerca de 9 meses a mais de uma gestão voltada para dar dignidade de vida aos goianos, moradia, saneamento básico, infraestrutura, saúde e educação. Hoje, por onde ando vejo obras que aconteceram ou acontecem graças ao meu trabalho enquanto ministro e percebo o quanto valeu a pena não pensar no meu umbigo e sim na população. Em 2019, sem mandato eletivo, escolhi o desafio de liderar o maior sistema de transporte público da América Latina. Ainda assim, com a força política que adquiri na vida pública, com o Progressistas, jamais esqueci de Goiás. Garanti por exemplo, o segundo maior número de ônibus escolares para áreas rurais, acompanhei as obras e liberações de investimentos que iniciei enquanto deputado e ministro e muito mais. Com toda essa experiência me sinto capacitado para representar Goiás no Senado Federal.”
Declaração de patrimônio
Baldy foi um dos três candidatos ao Senado que já registrou a candidatura e declarou patrimônio no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta tarde de quinta-feira (11). O presidente estadual do PP informou bens no montante de R$ 3.162.750,91. Além dele, também constam: o delegado Waldir (R$ 1.104.283,79) e o ex-governador Marconi Perillo (R$ 7.352.616,86).