“Tenho muito orgulho do meu passado”, diz Rodart sobre ter recebido auxílio emergencial
Por meio de nota, a vereadora Gabriela Rodart (DC) comentou sobre ter recebido o auxílio…
Por meio de nota, a vereadora Gabriela Rodart (DC) comentou sobre ter recebido o auxílio emergencial, no período de agosto de 2020 a janeiro de 2021. “Tenho muito orgulho do meu passado”, informou a parlamentar, que disse ter sido afetada pelas “medidas autoritárias impostas por governadores e prefeitos durante todo o ano passado”.
Segundo Rodart, foi graças ao auxílio emergencial fornecido pelo governo federal que ela conseguiu se manter durante aquele período. “Como é de conhecimento público, pois foi bem divulgado durante a minha campanha, eu era cabeleireira autônoma. Minha renda foi quase toda extinta em razão dos decretos, fazendo com que eu dependesse do auxílio até janeiro, como milhões de outros brasileiros”, esclareceu.
Ainda segundo a vereadora, graças a adversidades da vida é que ela aprendeu a valorizar cada conquista. “E é por isso que me dedico tanto à causa dos trabalhadores e dos comerciantes, mesmo tendo agora meu salário garantido no fim do mês. Eu senti, literalmente, o que eles estão passando. Tanto que, antes mesmo de empossada me mobilizei para barrar o aumento do meu próprio salário”, elaborou.
Confira na íntegra:
“Se tem algo que tenho muito orgulho é do meu passado, principalmente da forma como lidei com as adversidades da vida. Graças a elas aprendi a valorizar cada conquista e a ser grata a cada um que me ajudou.
E é justamente por isso que sinto que devo sempre satisfações àqueles que confiaram seu voto em mim. Não importa quão vazias e persecutórias sejam as acusações lançadas contra mim pela parte suja da imprensa e pela parte velha da política.
Vários jornalistas estão me procurando para que eu comente sobre a “acusação” de ter recebido o auxílio emergencial. Sim, eles acham que estão fazendo uma denúncia gravíssima.
Eu, como milhões de trabalhadores, fui extremamente afetada pelas medidas autoritárias impostas por governadores e prefeitos durante todo o ano passado (medidas que continuam a destruir vidas sem produzir resultados). E foi graças ao auxílio emergencial fornecido pelo governo federal que eu consegui me manter durante aquele período.
Como é de conhecimento público, pois foi bem divulgado durante a minha campanha, eu era cabeleleira autônoma. Minha renda foi quase toda extinta em razão dos decretos, fazendo com que eu dependesse do auxílio até janeiro, como milhões de outros brasileiros. As últimas parcelas foram recebidas dia 11/01. Depois de empossada, passei a receber o salário de vereadora (dia 29/01) e não recebi mais o auxílio, conforme extratos.
E é por isso que me dedico tanto à causa dos trabalhadores e dos comerciantes, mesmo tendo agora meu salário garantido no fim do mês. Eu senti, literalmente, o que eles estão passando. Tanto que, antes mesmo de empossada me mobilizei para barrar o aumento do meu próprio salário.
Eu imagino que seja difícil para alguns políticos e a parte suja da imprensa aceitar isso. Aceitar que fui eleita com expressiva votação fazendo a campanha mais barata da história de Goiânia e posso dedicar meu mandato a combater os desmandos dos poderosos.
No entanto, mesmo atacada pelo nível mais baixo da política, não me coloco acima de questionamentos. Mesmo os mais chulos e mentirosos.
Estou aqui para servir e honrar os que votaram em mim!”
Benefício
Vale lembrar, para receber o benefício de R$ 600 era preciso: ser maior de 18 anos de idade; não ter emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família; ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.
Além disso, o auxílio também era destinado a quem exercesse atividade na condição de microempreendedor individual (MEI), fosse contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS); trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); e não pertencesse a nenhum cadastro, é preciso que, no último mês, a renda familiar mensal por pessoa tenha sido de no máximo meio salário mínimo ou a renda familiar mensal total tenha sido de até três salários mínimos.