“Tivemos dificuldades em fechar alianças”, diz Marconi sobre desistência de disputa ao governo
O tucano ainda apontou que a candidatura ao Senado servirá para construir um palanque aos candidatos aliados em Goiás
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) disse que optou pela candidatura ao Senado por dificuldades em fechar alianças com outros partidos em Goiás. O tucano anunciou a decisão na manhã desta sexta-feira (5) na convenção do partido em Goiânia.
Segundo o ex-governador, apesar de o nome dele sempre ser lembrado por cerca de 15% dos eleitores em pesquisas ao governo, buscou formatar alianças para dar condições efetivas de disputar de igual para igual a eleição de outubro. No entanto, esbarrou em compromissos já firmados por outros partidos e em resistência interna do PSDB.
“Tivemos dificuldades em fechar alianças. No centro porque já tinham compromisso com outras candidaturas. E em outros polos porque o PSDB nacional e muitos companheiros em Goiás também tinham dificuldades por conta de antagonismos e divergências históricas”, explicou.
Marconi ainda apontou que a candidatura ao Senado, e não à Câmara dos Deputados, como chegou a cogitar, ajuda a construir um palanque aos candidatos aliados em Goiás.
“Uma candidatura majoritária no nosso campo seria importante para dar palanque para nossos candidatos à Câmara e ao Senado. Sou uma pessoa de desafios. Com muita humildade aceito esse desafio. Meu compromisso é com Goiás. Quero recolocar Goiás no mapa das discussões mais importantes do Brasil”, pontuou.
Segundo turno
Perguntado se a retirada de seu nome da corrida ao Palácio das Esmeraldas facilitaria uma vitória do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) no primeiro turno, Marconi disse que não acredita nessa hipótese.
“Eu discordo. Teremos candidatos competitivos, que vão crescer, tanto à esquerda, quanto à direita e ao Centro. Certamente vão crescer. Mais adiante vou anunciar meu voto”, salientou.