TSE acredita que receberá cerca de 100 mil denúncias de fake news neste pleito
A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acredita que receberá…
A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acredita que receberá aproximadamente 100 mil denúncias de fake news no pleito deste ano. Isto, porque os ataques ao sistema eleitoral brasileiro também fizeram aumentar as notícias falsas.
Vale destacar, o próprio presidente Bolsonaro (PL) atacou, por reiteradas vezes, a confiabilidade do processo eleitoral do País, bem como a segurança da urna eletrônica, que o elege desde 1996. Em janeiro deste ano, algum tempo após dizer que era quase impossível haver fraudes, ele falou sobre questionamentos sobre eventuais fragilidades do equipamento enviados ao TSE pelo Ministério da Defesa.
“Não tenho preocupações com o TSE. Os votos serão contados. As Forças Armadas foram convidadas pelo ministro Barroso [então presidente da Corte] a participar das eleições. Aceitamos para participar de todo processo. A Defesa fez um questionamento sobre fragilidade da urna eletrônica e estamos aguardando a resposta. Pode ser que nos convença de que estamos errados. Se estivermos certos, pode ter certeza que algo tem que ser mudado no TSE. E não vai ser com bravatas de quem quer que seja no Brasil que nós vamos aceitar o que querem impor à nossa população”, declarou à época.
Na última sexta, o atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, falou sobre preocupação e combate às fakes news. “É de conhecimento de todas e todos que a preocupação precípua do Tribunal Superior Eleitoral para as Eleições de 2022 é garantir a segurança e a paz das cidadãs e dos cidadãos brasileiros. Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores.”7
Segurança
No ano passado, o tribunal lançou uma campanha sobre a segurança do processo eleitoral. Em vídeo, a professora Djamila Ribeiro explica que a urna eletrônica não é conectada a internet, não podendo ser invadida pela rede. Além disso, ela reforça que nunca houve comprovação de fraude.
Djamila lembra que a urna é auditável, e pode ser apurado pelo boletim de urna. “Várias instituições participam de testes públicos e comprovam a segurança do voto.” Por fim, ela afirma que a urna é segura, fácil de checar “e do Brasil”.